domingo, 8 de maio de 2011

Conheça a história do Dia das Mães

Dia das mães surge da iniciativa de uma filha inconformada em ficar orfã.

No Brasil, a homenagem existe desde 1918 e também é simbolizada pelo cravo branco!

O Dia das Mães é comemorado mundo afora. Mais de 40 países dedicaram uma data especial para aquela que concebe, cria, educa e, diz-se, guarda no peito amor incondicional. Mas como surgiu a comemoração? Os relatos mais antigos do Dia das Mães datam da Grécia Antiga, quando a chegada da primavera era comemorada em honra de Rhea, a Mãe dos Deuses. No século XVII, a Inglaterra reservou o quarto domingo antes da Quaresma para homenagear as mães das operárias inglesas. No chamado "Mothering Day", as trabalhadoras poderiam tirar folga para ficar com suas mães.

Mas foi graças à norte-americana Anna Jarvis que o Dia das Mães foi colocado de vez nos calendários de todos os continentes. Em 1905, quando perdeu sua mãe, Anna caiu em depressão. Para levantar o astral dela, um grupo de amigas decidiu promover uma festa em homenagem à memória de sua mãe. Anna, por sua vez, quis estender a festa para todas as mães do mundo. Na primeira missa das mães, ela fez questão de enviar à igreja 500 cravos brancos. A flor tornou-se o símbolo da maternidade por representar pureza, amor, caridade, beleza, a força e a resistência das mães.
No Brasil, o primeiro dia das mães foi realizado pela Associação Cristã de Moços de Porto Alegre, no dia 12 de maio de 1918. "Foi o presidente Getúlio Vargas que oficializou a homenagem às mães brasileiras em 1932", conta a historiadora Yvone Dias Avelino, da PUC de São Paulo. O dia passou a ser comemorado no segundo domingo do mês de maio com os mesmos propósitos: o de valorizar o afeto materno e de reforçar os laços familiares.

História da maternidade

A força da materninade está na concepção, na propagação. Até mesmos os deuses tiveram suas mães. Quando Gaia deu à luz Urano, teve início a toda a linhagem fértil de deuses e deusas da mitologia grega, como conta a escritora inglesa Deborah Jackson no livro Ser Mãe maternidade sem fronteiras (Publifolha; 128 páginas). Assim como a grande deusa iraniana Aditya trouxe ao mundo sete filhos que se transformaram em outras divindades. 

A sabedoria de diversos povos sobre o parto e os cuidados com os bebês são abordados neste livro delicioso, repleto de curiosidades sobre a maternidade, envolvendo culturas de todo o mundo. Trata-se de uma narrativa deliciosa, ideal para as mães que não conseguem mais se ver apartadas deste papel tão mágico e cheio de aprendizado.

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