terça-feira, 1 de novembro de 2011

Câncer na Laringe atinge mais homens

Diagnosticado no sábado (29), o câncer na laringe do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva trouxe à tona a discussão sobre esse tipo de tumor. No Brasil, são confirmados 10 mil casos da doença por ano, sendo 16 para cada 100 mil habitantes na Região Metropolitana - número quase três vezes maior que a média mundial, que é de seis a sete casos por 100 mil pessoas. Dos 3.594 diagnósticos registrados em 2008, 3.142 foram em homens e 452 em mulheres, segundo o Instituto Nacional do Câncer.
Causado sobretudo pelo uso contínuo do cigarro e bebida alcoólica, o câncer de laringe representa 25% dos tumores malignos que acometem a região da cabeça e pescoço. "Esse é um tipo de câncer que não tem incidência alta, mas os sintomas demoram a aparecer. O mais comum é a rouquidão anormal", explica o diretor executivo do Centro de Pesquisas de Oncologia da Faculdade de Medicina do ABC, Daniel Cubero.
Para os fumantes, a chance de desenvolver o tumor é dez vezes maior do que em pessoas que não têm o hábito de fumar. Se aliado ao álcool, a chance de aparecer o câncer é 43 vezes maior do que o restante da população. Como não há, hoje, programa de computador capaz de detectar precocemente o tumor na laringe, os médicos precisam ficar atentos aos sinais e ao histórico do paciente quando surgem os primeiros sintomas.
"Caso o paciente se queixe de rouquidão e tosse há mais de uma semana e for fumante, há um sinal de alerta. No entanto, é comum que o próprio paciente negligencie os sintomas e não busque o diagnóstico, o que pode levar o tumor a estágios mais avançados." 

ESTÁGIOS E TRATAMENTO

Localização da laringe (em vermelho)
A ocorrência da doença pode se dar em uma das três porções em que se divide a laringe: supraglótica, glote e subglote. Aproximadamente dois terços dos tumores surgem na corda vocal verdadeira, localizada na glote, e um terço acomete a laringe supraglótica (acima das cordas vocais), como é o caso do ex-presidente Lula. O tipo mais prevalente, em mais de 90% dos pacientes, é o carcinoma epidermoide.
Além da rouquidão e tosse, os sintomas podem aparecer também na forma de alteração na voz, disfagia (dificuldade de engolir) e sensação de caroço na garganta. Nas lesões avançadas das cordas vocais, podem ocorrer dor na garganta, disfagia e dificuldade para respirar ou falta de ar. Os tumores são classificados em quatro estágios, sendo o primeiro (T1) o menos agressivo e localizado, até o mais avançado (T4).
"Em todos os casos há possibilidade de perda da voz, mas isso não é regra. Em geral, 60% a 80% dos pacientes conseguem sobreviver", afirma o oncologista e cirurgião de cabeça e pescoço do Inca Roberto Araújo. O tratamento dura em média três meses e pode ser feito com cirurgia a laser (nos casos iniciais), radioterapia, quimioterapia ou os dois tratamentos de uma vez. "Estudos comprovam que a cirurgia e a radioterapia têm o mesmo índice de cura, por isso os médicos estão optando pela radioterapia, que traz menos sequelas ao paciente", revela Cubero.
Mesmo após o tratamento, ainda pode haver alterações no timbre da voz, perda do paladar e secura na boca. A perda total da voz só se dá quando há completa destruição das cordas vocais, seja pelo tumor ou pela retirada com cirurgia.

Fonte: www.ig.com.br


Lula, por que não trata seu câncer no SUS?




Para Refletir:

Quem teve câncer ou conviveu com alguém que tenha sabe o quanto é triste. Não há motivo para piadas, graças, ironias ou qualquer sentimento que não seja o de desejar melhoras e a cura do câncer do Lula e de todos os demais portadores. 
É instinto de sobrevivência do ser humano querer a vida! 
Se você tem dinheiro, vai querer esperar mesmo pelo SUS ?
Pense um pouco e reflita, o que você faria se estivesse no lugar do ex-presidente Lula?


sábado, 1 de outubro de 2011

Outubro Rosa 2011

Outubro , finalmente chegamos,este é o mês para chamar atenção para a doença que mata milhares de mulheres anualmente em todo o mundo: o câncer de mama. O movimento é mundial e tem o objetivo de dar visibilidade ao tema e estimular a participação da população e entidades na luta contra o câncer de mama, bem como sensibilizar o poder público sobre a importância de dar atenção adequada à doença.
O Outubro Rosa foi criado nos Estados Unidos, em 1997. O nome remete à cor do laço rosa que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama. Com o passar dos anos, vários países aderiram à causa. No Brasil, o movimento chegou em 2002.
A marca principal é a iluminação de monumentos históricos com a cor rosa. Em vários países, locais famosos recebem a cor da campanha, como a Torre de Pisa, na Itália, a Opera House, na Austrália, e o Arco do Triunfo, na França. No Brasil, monumentos de várias cidades já ficaram rosados em nome da causa. 
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), esse é o segundo tipo mais frequente da doença no mundo, sendo o mais comum entre as mulheres. A estimativa de novos casos para 2010 ficou em 49.240.
Se diagnosticado e tratado oportunamente, as perspectivas de cura são maiores.
Mulheres! 
É preciso cuidar da sua saúde, prestar atenção ao seu corpo e, principalmente, ter acompanhamento médico.



quarta-feira, 21 de setembro de 2011

DIA NACIONAL DE LUTA DAS PESSOAS DEFICIENTES

O Dia Nacional de Luta das Pessoas Deficientes foi instituído pelo movimento social em Encontro Nacional, em 1982, com todas as entidades nacionais. Foi escolhido o dia 21 de setembro pela proximidade com a primavera e o dia da árvore numa representação do nascimento de nossas reivindicações de cidadania e participação plena em igualdade de condições.
Esta data é comemorada e lembrada todos os anos desde então em todos os estados; serve de momento para refletir e buscar novos caminhos em nossas lutas, e também como forma de divulgar nossas lutas por inclusão social.


Lei Nº 11.133, DE 14 DE JULHO DE 2005


Institui o Dia Nacional de Luta da Pessoa Portadora de Deficiência.
O VICE–PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no exercício do cargo de
PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional
decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o É instituído o Dia Nacional de Luta da Pessoa Portadora de Deficiência,
que será celebrado no dia 21 de setembro.
Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 14 de julho de 2005; 184o da Independência e 117o da República.
JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Difteria - Doença Infecto-Contagiosa


A difteria, também denominada crupe, é uma doença infecto-contagiosa caracterizada pela presença de uma pseudomembrana cinza-esbranquiçada no local da infecção. Provocada pelo bacilo Corynebacterium diphtheriae, alguns de seus sintomas surgem em razão da liberação das toxinas que este produz. 

Febre baixa, taquicardia e, em alguns casos, chiados e tosses ao respirar são os sintomas desta doença. Esses, geralmente, acentuam-se no período noturno. Paralisias dos nervos e rins, lesões e/ou insuficiência cardíacas e neuropatia periférica devido à ação das toxinas, além de sufocamento devido à obstrução dos canais respiratórios, causada pela membrana, são manifestações que podem ocorrer em situações mais graves, com condições de levar o indivíduo a óbito (cerca de 20% dos casos). Feridas cutâneas podem surgir. 

Ocorre, geralmente, em épocas frias do ano: período em que as pessoas tendem a se aglomerar em ambientes fechados, facilitando a transmissão da bactéria. 

Gotículas de saliva liberadas no ar, contato cutâneo com a infecção ou com objetos contaminados pelas secreções de portador permitem a contaminação de outros indivíduos. Logo, para prevenção é necessário evitar tais condições. O período de incubação é de aproximadamente cinco dias, sendo que as pessoas acometidas podem transmitir a difteria por cerca de duas semanas após o início das manifestações. 

Atualmente, vê-se que apenas pessoas que não tomaram a vacina ou que não a recebeu de forma correta é que são acometidas por esta doença. Indivíduos de ambos os sexos e todas as idades, nestas condições, podem estar suscetíveis, embora casos envolvendo crianças sejam mais frequentes. 

diagnóstico é feito a partir de hemogramas e análise das secreções nasais recolhidas pelo médico. Recomenda-se não retirar a membrana, já que esta ação pode aumentar a absorção da toxina. Repouso, antibióticos e aplicação de soro antidiftérico são requeridos para tratamento. Pode ser necessária a aspiração das vias aéreas, de forma cuidadosa.

O MINISTÉRIO DA SAÚDE ADVERTE: A automedicação pode ter efeitos indesejados e imprevistos, pois o remédio errado não só não cura como pode piorar a saúde.
Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia