segunda-feira, 30 de maio de 2011

Utilidade Pública Estadual!

Abaixo-Assinado pela imediata implantação da Lei 11.738, Piso Nacional dos Professores

Para: Secretaria de Educação do Governo do Estado de Santa Catarina


Ao Exmo. Governo e Secretaria de Educação do Estado de Santa Catarina


Todos os professores, pais, alunos e sociedade em geral, solicitamos a imediata implantação da Lei 11.738, sancionada em 16 de julho de 2008, que visa o pagamento do Piso Nacional dos Trabalhadores do Magistério Público Nacional, por consequência, estadual.

Como sabemos, os governos dos Estados do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina entraram com ação de inconstitucionalidade contra o mesmo, todavia, o Supremo Tribunal Federal confirmou a legalidade de tal lei, enfatizando que o piso é o vencimento, sem adicionais como regência de classe e demais abonos.

Em 6 (seis) de abril de 2011, em votação, o STF julgou que os Estados devem pagar o Piso para todos os trabalhadores em educação. Paraná e Rio Grande do Sul acataram a decisão e imediatamente entraram em contato com seus professores, assim como fizeram muitas prefeituras para evitar uma eventual greve.

Sendo assim, nós exigimos que o Estado de Santa Catarina, um dos mais ricos da nação, cumpra a Lei e pague o piso aos professores e demais trabalhadores em educação respeitando seus planos de carreira!

Por uma Educação Pública, Gratuita e de Qualidade!

Assine o abaixo-assinado aqui: http://www.peticaopublica.com.br/?pi=P2011N10085 e divulgue para seus contatos!

Vamos colaborar e ajudar os professores a ter um salário mais digno!

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Dia Internacional da Tireóide


"Muito freqüente entre mulheres, os problemas referentes à tireóide, glândula que controla o metabolismo do corpo, podem ser bastante graves, podendo, inclusive, evoluir para um câncer".

O que é

Conforme explica o médico endocrinologista Dr. Guilherme R. G. Silva, de Porto Alegre, tireóide ou tiróide é o nome de uma pequena glândula com "formato de borboleta" que se localiza na região anterior do pescoço, logo abaixo do popularmente conhecido "pomo de Adão". Essa glândula possui um importante papel no controle do metabolismo do organismo. Numa linguagem bastante simples, pode-se dizer que os hormônios tireóideos dizem ao corpo quão rápido trabalhar e como usar a energia.

Ao estabelecer uma comparação para facilitar a compreensão dos mecanismos de funcionamento, o Dr. Guilherme diz: "A glândula tireóide trabalha como um ar condicionado. Se há suficiente hormônio tireóideo no sangue, a glândula pára de fazer hormônio (como um aparelho de ar condicionado se desliga quando o ar da sala está suficientemente frio). Quando o corpo necessita mais hormônio da tireóide a glândula recomeça produzindo-o novamente".

Dados Estatísticos

De acordo com informações fornecidas pelo médico de Porto Alegre, nos Estados Unidos existem cerca de vinte milhões de pessoas com algum tipo de doença decorrente da tireóide. Já a manifestação dos nódulos de tireóide atinge entre 4% e 7% da população, aproximadamente. Convém destacar que mais que 90% desses nódulos são benignos. Já o câncer de tireóide é encontrado ao redor de 10 mil pessoas, a cada ano, no mundo inteiro, gerando cerca de mil óbitos.

Tireoidite

Inflamação da glândula tireóide, é a mais comum causa de hipotireoidismo. Segundo o endocrinologista Dr. Guilherme, "quando pacientes com tireoidite tem alguns sintomas eles são usualmente os sintomas do hipotireoidismo. Também é comum apresentarem uma tireóide aumentada de tamanho que pode retrair com o tempo". A forma mais freqüente de tireoidite, advertem os médicos, é a Tireoidite de Hashimoto, uma doença indolor do sistema imunológico e que ocorre em famílias inteiras. A Tireoidite de Hashimoto afeta ao redor de 5% da população adulta, aumentando sua incidência nas mulheres proporcionalmente ao aumento de sua idade.

Outra forma de tireoidite afeta mulheres que tiveram filhos recentemente. É a tireoidite pós-parto, que ocorre em 5-9% das mulheres logo após darem à luz. Especialistas destacam que a doença se trata de uma condição temporária. Além dessas, sabe-se que infecções virais e bacterianas também causam tireoidites.

Bócio

O bócio trata-se de um aumento anormal de tamanho na região anterior do pescoço causado por uma tireóide aumentada. Este problema ocorre em, pelo menos, 5% da população em todo o mundo. A causa mais comum é a falta de iodo, componente químico que a tireóide usa para produzir hormônios. Novamente, na opinião de especialistas da área, aproximadamente cem milhões de pessoas não tem suficiente iodo na sua dieta. Destacam, entretanto, que esse problema tem sido resolvido pela adição de iodo ao sal de cozinha. Todavia, mesmo com a quantidade adequada de iodo, a glândula tireóide pode aumentar de tamanho, criando um bócio. Isso pode ocorrer em várias doenças da tireóide, como hipertireoidismo, hipotireoidismo, tireoidites e câncer de tireóide. Os médicos alertam para o fato de alguns bócios se desenvolverem com níveis hormonais normais e não requererem tratamento.

Câncer de Tireóide

O câncer de tireóide é mais comum em pacientes que sofreram algum tipo de radiação para a cabeça ou pescoço. Um nódulo de tireóide pode tornar a voz rouca ou pode fazer a respiração ou a deglutição tornarem-se dificultosas. Todavia, ele usualmente não produz sintomas e é descoberto acidentalmente pela própria pessoa, através de auto-exames, ou pelo médico, em exames de rotina.

Como qualquer doença, é importante que se esteja atento para os sinais iniciais apresentados pelas doenças de tireóide. Entretanto, apenas os médicos podem firmar o diagnóstico de uma doença dessas. Os especialistas podem medir a quantidade de hormônio no sangue, e determinar a estrutura e função da glândula. Caso um nódulo seja encontrado, será testado para que se verifique se ele é canceroso.

Segundo informações dos médicos radiologistas do Rio de Janeiro, Francisco Alberto Campana, Luiz Henrique José Pinto e Carlos Manoel de Araújo, o câncer da tiróide corresponde a 15% das neoplasias malignas diagnosticadas nos Estados Unidos, representando cerca de 0,5% dos óbitos por câncer naquele país. Para eles, as taxas de incidência variam de acordo com o país estudado, fato que pode ser explicado pelas variações da dieta alimentar básica, principalmente no que diz respeito à ingestão de iodo. Para os radiologistas, outros fatores implicados no desenvolvimento do câncer da tireóide são: a radioterapia, fatores familiares como a Síndrome de Gardner e a Síndrome de Cowden.

Em relação ao diagnóstico dos cânceres de tireóide, os radiologistas cariocas afirmam que a maioria dos pacientes apresenta queixas de nódulos, geralmente achados no auto-exame, e que a ultra-sonografia é o melhor método para determinar o número, tamanho e conteúdo dos nódulos tireoideanos.

Para o Dr. Francisco Campana: "A punção por agulha fina é atualmente o melhor método adjuvante para o diagnóstico diferencial em pacientes portadores de nódulos tireoideanos. Sua simplicidade, segurança e baixo custo tornaram-na exame de rotina. Principalmente quando a opção de tratamento conservador (tratamento medicamentoso) for aventada". Já o Dr. Luiz Henrique adverte que apenas 30% dos nódulos sob supressão hormonal apresentam remissão completa.

Segundo informações do Dr. Carlos Araújo, os principais fatores prognósticos envolvidos nas doenças são a idade, sexo, classificação histológica, extensão da lesão primária e presença de doença metastática.

Hipertireoidismo

O organismo fica "acelerado", em função do excesso de hormônio tireóideo no sangue. Esses casos são, aproximadamente, dez vezes mais freqüentes nas mulheres, afetando ao redor de 2% delas no mundo inteiro. A doença de Graves, manifestação bastante comum da doença, é causada por problemas do sistema imunológico, com maior prevalência em famílias que já apresentaram casos. Nos Estados Unidos, a doença atinge, aproximadamente, 2,5 milhões de mulheres.

São sintomas comuns da doença: o aumento da freqüência cardíaca; nervosismo; fraqueza muscular; sudorese; perda de peso; tremores; mudanças na pele; diminuição do fluxo menstrual; bócio; queda de cabelos. Convém destacar que os sintomas não ocorrem simultaneamente e que devem ser diagnosticados por especialistas.

Hipotireoidismo

O hipotireoidismo faz com que o organismo trabalhe devagar. Isso ocorre quando há quantidade insuficiente de hormônio tireóideo no sangue. Estatísticas apontam que mais de cinco milhões de americanos têm a doença, mesmo havendo muitos que não sabem de sua existência. Especialistas destacam que a prevalência é maior entre as mulheres.

Tratamento
 
De acordo com especialistas em endocrinologia, existem inúmeros tipos de tratamentos: o Iodo Radioativo é usado para diminuir uma glândula tireóide que se tornou aumentada ou é produtora de hormônio em demasia. Ele pode ser usado em pacientes com hipertireoidismo, bócio ou em alguns casos de câncer.

Já a cirurgia é usada, habitualmente, para remover cânceres e também, para remover bócios de proporções grandes. A utilização de hormônio tireóideo (em comprimidos) é comum para o hipotireoidismo, para pacientes com bócio e para aqueles que sofreram cirurgia da tireóide. Nestes casos, a ação dos remédios fornece ao corpo a quantidade certa de hormônio tireóideo.

sábado, 21 de maio de 2011

Atividades ao ar livre melhoram o humor e a autoestima

Apenas cinco minutos por dia podem fazer a diferença na sua vida!

Mesmo com uma vida corrida e agitada é possível reservar um tempinho por dia para fazer algo fundamental por você. Uma pesquisa da Universidade de Essex, na Inglaterra, mostrou que passar pelo menos cinco minutos em uma área verde, como um parque, fazendo exercícios, pode ser suficiente para melhorar a saúde mental.

Das 1.250 pessoas que participaram dos estudos, aquelas que praticavam atividades físicas ao ar livre apresentaram rápidas melhoras no humor e na autoestima. Segundo a psicóloga e psicanalista Claudia Finamore, exercitar-se é uma das formas de prevenir e combater o estresse. Com esta pequena atitude você impede que aquela tensão diária se acumule e vire grandes problemas de saúde. 

Para Cláudia Cozer, endocrinologista e membro da Abeso (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica), cinco minutos garante uma mudança positiva do ponto de vista cardiovascular, mas é pouco para ativar o metabolismo ou ajudar a perder peso. "O ideal seria praticar exercícios no mínimo 30 minutos por dia, mas todo esforço é valorizado, pois pode ser um começo para aumentos futuros".

Portanto, não adianta mais tentar se enganar com o argumento de que você não tem tempo para praticar atividades físicas. Que tal deixar o carro na garagem e caminhar até a área verde mais próxima? Um curto período do dia destinado aos exercícios pode fazer toda a diferença a longo prazo.

Benefícios a longo prazo

Para quem está enferrujado vale a pena pensar como dar o primeiro passo. Quando você se exercita durante 10 minutos, mudanças metabólicas importantes se estabelecerão e continuarão a ocorrer em seu corpo pela próxima hora. É o que concluiu um estudo realizado pelo Hospital Geral de Massachusetts, nos Estados Unidos.

Entre as principais mudanças, destaca-se o aceleramento dos metabólitos - moléculas que se formam no organismo de quem se exercita - relacionados à queima de gordura e à diminuição da atividade dos metabólitos ligados ao estresse. Vale ou não se arriscar em uma boa caminhada pela tarde em vez de mofar diante da televisão?

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Má qualidade do ar afeta a saúde de seu corpo inteiro

Poluentes atmosféricos podem causar até AVC e infarto!

 Em especial nas grandes metrópoles, a má qualidade do ar que respiramos é preocupante. Especialistas a indicam como uma das grandes vilãs responsáveis por doenças não apenas respiratórias, mas também cardiovasculares.

A queima de combustíveis fósseis libera uma série de partículas prejudiciais à saúde e, quanto menor elas são, mais perigosas. O pneumologista Marcos Abdo Arbex, da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, explica que são elas que atravessam os pulmões, chegam aos alvéolos e, finalmente, à corrente sanguínea. Como resultado, essas partículas finas produzem processos inflamatórios no organismo inteiro.

Entre os gases poluidores, podemos destacar o ozônio, monóxido de carbono, dióxido de nitrogênio e dióxido de enxofre. Em dias de luz solar intensa, o ozônio se destaca, o que faz com que esses dias sejam mais nocivos que os demais. Quando a umidade relativa do ar é considerada baixa, o perigo também aumenta. Com pouca umidade, os gases pairam por mais tempo na atmosfera, que fica com grande concentração de poluentes.

Complicações vão de doenças até aborto

Quem mais sofre com o ar ruim são os portadores de doenças respiratórias, como asma e bronquite, que acabam sofrendo mais com as crises. Além disso, a poluição também tem relação com o aumento da ocorrência de outras doenças cardiorrespiratórias, como arritmia cardíaca, aumento das crises de hipertensão, infarto do miocárdio, arteriosclerose, angina, AVC e outros males ligados à diminuição da circulação sanguínea. A incidência de câncer de pulmão também tem relação com essa má qualidade do ar.


Também há consequências mais obscuras. A poluição do ar em grandes centros afeta a quantidade de abortos espontâneos. Cerca de quatro mil bebês morrem por ano em São Paulo por conta da má qualidade do ar respirado pela mãe. "O aborto acontece por causa da diminuição da circulação sanguínea na região do útero, por conta dos processos inflamatórios provocados pelas partículas de poluição", explica Arbex. Já os bebês que sobrevivem, podem nascer com peso baixo pelo mesmo motivo.

Há, ainda, o prejuízo estético. O dermatologista Claudio Mutti conta que o ato de respirar ar de má qualidade aumenta a produção de radicais livres no organismo, o que é fator importante no envelhecimento precoce. O ar poluído também aumenta a incidência de acne, uma vez que obstrui os poros e favorece a proliferação de bactérias.

Para reduzir a produção de radicais livres, o dermatologista aconselha a ingestão de antioxidantes e vitaminas C e E, que podem ser obtidos tanto na alimentação quanto em suplementos alimentares. 

Perigo também vem de dentro de casa

Infelizmente, nem o conforto do lar pode garantir um ar de boa qualidade. Em casos específicos de pessoas que moram ao lado de vias movimentadas, o ar externo acaba invadindo o meio interno e a quantidade de ar nocivo respirada equivale a três cigarros fumados por dia, segundo Arbex.

Ao mesmo tempo, o sistema de refrigeração, que permite que o ar interno seja totalmente diferente do externo, pode ser prejudicial da mesma forma. Isso acontece quando o sistema de ventilação falha na troca de ar externo e interno e, sem renovação de ar suficiente, acumula substâncias químicas e biológicas, como o formaldeído - gás presente em tintas, colas, verniz e até impressoras-, fungos e o próprio gás carbônico resultante da respiração.

Nesse caso, não somente as pessoas podem adoecer, mas o próprio prédio: a chamada "Síndrome do Edifício Doente", batizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em 1982. Quando o edifício "adoece", quem está nele sofre as consequências.

"Muitas vezes, a pessoa sente uma série de sintomas sem causa específica, como fraqueza, dificuldade de concentração, dor de cabeça, irritação de olho e nariz, falta de ar e redução da produtividade, mas nenhum exame laboratorial detecta doença alguma. Ela não está doente, é o edifício", elucida Arbex. Ele completa dizendo que, quando 20% das pessoas que frequentam um prédio enfrentam esses sintomas, pode-se considerar o edifício doente.
 

Amenize os efeitos da poluição em sua saúde

Para um prédio doente, basta consertar o sistema de ventilação. E para um cidadão doente, ou melhor, milhões deles? "Ou o governo investe massivamente em transporte público ou esses níveis de poluição aumentam e continuam matando pessoas", alerta Arbex. Sua declaração é justificada pelo fato de os grandes vilões do ar serem os veículos que usam combustíveis fósseis, como gasolina. Ao diminuir o número de carros na rua, haverá diminuição de poluentes na atmosfera.

Hábitos diários também podem amenizar os efeitos da poluição do ar em seu organismo. A dica de Arbex é evitar fazer exercícios físicos perto de grandes vias, onde o tráfego de veículos é intenso. Se você for adepto da atividade física ao ar livre, evite praticá-la em dias muito ensolarados e secos, em especial das 10h às 16h, quando os poluentes são mais abundantes na atmosfera.
 

 

Por Ana Paula de Araújo 

terça-feira, 17 de maio de 2011

O que é Pilates?

7 benefícios da vitamina C

Conheça sete benefícios da vitamina C para a sua saúde!

Se você não inclui uma alimentação rica em vitamina C no seu dia a dia, é melhor repensar seus hábitos. Obtido facilmente pela alimentação ou até por meio de suplementos vitamínicos, esse nutriente é essencial. Sua carência causa uma doença fatal, o escorbuto, cujos sintomas são inchaço, dores nas articulações, hemorragia nas gengivas e feridas que não cicatrizam.

Além de fazer parte do grupo de vitaminas necessárias para o bom funcionamento do organismo, a vitamina C protege contra baixa imunidade, doenças cardiovasculares, doenças dos olhos e até envelhecimento da pele. Segundo a nutróloga Daniela Hueb, ela também ajuda a fortalecer os vasos sanguíneos e a regular os níveis de colesterol.


Boas fontes dessa vitamina são frutas cítricas - como laranja, limão e abacaxi -, verduras em geral, salsa, maracujá, frutas silvestres, morango, tomate, entre outras. A seguir, você confere bons motivos para inserir esses alimentos no seu cardápio, além de dicas de cuidados e combinações necessárias para aproveitar melhor a vitamina C:

1. Reduz os sintomas de gripes e resfriados

Quando se trata de um resfriado comum, a vitamina C não funciona como uma cura. Entretanto, alguns estudos mostram que tomá-la para gripes e resfriados pode reduzir o risco de desenvolver pneumonia e infecções pulmonares. De acordo com Daniela, a vitamina C está relacionada com a redução da gravidade dos sintomas e dos dias de duração da doença.

"O poder da vitamina C foi ressaltado pelo pesquisador Linus Pauling, duas vezes ganhador do Prêmio Nobel, em 1954 e 1962", conta a nutricionista do Minha Vida, Roberta Stella. Ele pregava que altas doses da vitamina agia contra gripes e resfriados. Desde então, o assunto é controverso, mas Roberta lembra que a vitamina C é um nutriente que, em conjunto com diversos outros, faz parte do sistema imunológico, sendo essencial para o nosso sistema de defesa. 
 

2. É eficiente contra o estresse

Uma pesquisa alemã mostrou que a vitamina C é benéfica para os indivíduos cujo sistema imunológico foi enfraquecido devido ao estresse - complicação muito comum em nossa sociedade.

Os pesquisadores submeteram 120 pessoas a momentos estressantes: falar em público e resolver problemas de matemática. Metade delas receberam 1.000 mg de vitamina C. Como resultado, os principais sinais de estresse, como os níveis elevados de do hormônio cortisol e da pressão arterial, foram significativamente maiores naqueles que não receberam o suplemento vitamínico.

Já os participantes que receberam a vitamina C relataram que se sentiram menos estressados. Isso acontece porque a vitamina cessa a secreção de cortisol, que é o hormônio liberado pela glândula adrenal - em resposta ao estresse - e responsável por transmitir essa "notícia" do estresse para todas as partes do corpo.

Além disso, a nutróloga Daniela Hueb explica que a vitamina melhora o humor, uma vez que estimula a produção de triptofano, precursor da serotonina, hormônio responsável pelo bem-estar e pela disposição.

3. Combate o envelhecimento da pele

A Vitamina C também traz benéficos às células no interior e no exterior do corpo. Um estudo publicado no American Journal of Clinical Nutrition examinou as relações entre a ingestão de nutrientes e o envelhecimento da pele em 4.025 mulheres, com idade entre 40 e 74 anos. Foi constatado que a ingestão de vitamina C mais elevada estava associada a uma menor probabilidade de ter uma aparência enrugada e a pele ressecada.

Segundo a especialista Daniela Hueb, o ácido ascórbico - substância contida na vitamina C - é um excelente antioxidante, que combate os radicais livres e previne o envelhecimento das células, além de ter um efeito clareador sobre a pele.

A vitamina C pode vir em formas manipuladas como hidratantes para o rosto, com filtro solar que ajuda a prevenir eventuais manchas na pele. Ela também pode ser ingerida em forma de cápsula, gelatinas ou shakes. "É importante, antes de escolher como incluir a vitamina C em sua rotina, não esquecer que ela está presente em alimentos ricos nessa fonte e que devem ser consumidos diariamente e, claro, sempre com acompanhamento médico", adverte a nutróloga.


4. Aumenta a absorção de ferro

Esse nutriente é capaz de aumentar a absorção de ferro, obtido pelos alimentos de origem vegetal - como verduras e feijões -, prevenindo a anemia. De acordo com a nutricionista Roberta Stella, devido à sua característica antioxidante, a vitamina C consegue modificar a estrutura química do mineral para uma forma mais fácil de ser absorvida pelo organismo.

Roberta afirma que a recomendação diária de vitamina C é de 90 mg para os homens e 75 mg para as mulheres. Ela é facilmente obtida quando a alimentação é adequada. Confira a quantidade do nutriente em alguns alimentos:

Uma fatia grande de abacaxi = 115,9 mg
Uma acerola = 164,3 mg
Uma unidade grande de chuchu = 74,4 mg
Uma unidade média de mamão papaya = 142,6 mg
Uma laranja grande = 135,8 mg 


5- Diminui crescimento de tumores

Um estudo publicado pela revista americana Proceedings of the National Academy of Sciences analisou os efeitos da Vitamina C em tumores cancerosos, e concluiu que ela pode desempenhar um papel fundamental na redução do crescimento desses tumores.

A pesquisa mostrou que, quando ingerida em altas doses, a vitamina pode apresentar um efeito de pró-oxidação, diferente do seu efeito mais conhecido que é a atividade antioxidante. Essa constatação levantou a hipótese de que o efeito pró-oxidante pode gerar radicais livres e peróxido de hidrogênio, o que provocaria a eliminação das células do tumor.


6. Evita doenças oftalmológicas

Um estudo americano, feito pelo National Institutes of Health, descobriu que certas vitaminas e sais minerais, quando consumidos em conjunto diariamente, podem ajudar a evitar a perda de visão relacionada à idade. Este coquetel é composto por vitamina C (500 mg), vitamina E (400 UI), betacaroteno (15 mg), zinco (80 mg) e cobre (2 mg). 


7. Derrame

Pessoas com maiores concentrações de vitamina C no sangue podem ter um risco menor de acidente vascular cerebral (AVC), de acordo com um estudo publicado no American Journal of Clinical Nutrition. Os participantes que tinham esse nutriente em grandes quantidades tiveram um risco 42% menor do que aqueles com baixas concentrações no organismo.

Segundo os autores, as razões para isso não estão completamente esclarecidas, mas eles afirmam que pessoas que comem muitas frutas e verduras têm níveis sanguíneos elevados de vitamina C, o que pode aumentar a prevenção contra derrames.


Suplementos de vitamina C

Como todo medicamento, é preciso consultar um especialista antes de tomar a iniciativa de ingerir suplementos da vitamina. A nutricionista Kelly Balieiro, do Laboratório da Mulher Femme, diz que a deficiência é comum na gestação - devido ao surgimento da doença hipertensiva e pré-eclampsia - e em fumantes, que necessitam de mais vitamina antioxidante para combater os radicais livres ocasionados pelo fumo.

No entanto, mesmo nesses casos, nem sempre é preciso recorrer a suplementos. "Pelas fontes alimentares, conseguimos obter boa parte das necessidades diárias ou até em excesso. A ANVISA se limita a 1000mg/dia como consumo máximo seguro da vitamina C. Abusar desse nutriente pode provocar diarréia osmótica, distúrbios gastrointestinais, aumento da excreção de oxalato - responsável pela formação de cálculo renal - e aumento da excreção de ácido úrico", conta Kelly.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

12 de Maio - Dia do Enfermeiro

Dia 12 de maio comemora-se mundialmente o Dia do Enfermeiro, em referência a Florence Nightingale, um marco da enfermagem moderna no mundo e que nasceu em 12 de maio de 1820.
Já no Brasil, além do Dia do Enfermeiro, entre os dias 12 e 20 de maio, comemora-se a Semana da Enfermagem, data instituída em meados dos anos 40, em homenagem a dois grandes personagens da Enfermagem no mundo: Florence Nigthingale e Ana Néri, enfermeira brasileira e a primeira a se alistar voluntariamente em combates militares.
A profissão tem sua origem milenar e data da época em que ser enfermeiro era uma referência a quem cuidava, protegia e nutria pessoas convalescentes, idosos e deficientes.
Durante séculos, a Enfermagem vem formando profissionais em todo o mundo, comprometidos com a saúde e o bem-estar do ser humano.
Só no Brasil, são mais de 100 mil enfermeiros, além de técnicos e auxiliares de enfermagem, que somam cerca de 900 mil profissionais em todo país. Essas variações de cargos fazem com que mais profissionais se juntem ao setor e a novas possibilidades de trabalho nesta área.

Origem da Profissão
Desde os tempos do Velho Testamento, a profissão de enfermeiro já era reconhecida por aqueles que cuidavam e protegiam pessoas doentes, em especial idosos e deficientes, pois nessa época, tais atitudes garantiam ao homem a manutenção da sua sobrevivência.
Nessa época e durante muitos séculos, a enfermagem estava associada ao trabalho feminino, caracterizado pela prática de cuidar de grupos nômades primitivos.
Com o passar dos tempos, as práticas de saúde evoluíram e, entre os séculos V e VIII,
a Enfermagem surge como uma prática leiga, desenvolvida por religiosos como se fosse mais um sacerdócio. Sendo assim, tornou-se uma prática indigna e sem atrativos para as mulheres da época, pois consideravam o trabalho como um serviço doméstico, o que atestava queda dos padrões morais que sustentavam, até então, o trabalho da enfermagem.
Mesmo com essa crise da profissão, a evolução do trabalho associado ao reconhecimento da prática, em meados do século XVI, a Enfermagem já começa a ser vista como uma atividade profissional institucionalizada e, no século XIX, vista como Enfermagem moderna na Inglaterra.
A partir daí, foram catalogadas definições e padrões para a profissão e a ANA (American Nurses Association) define a Enfermagem como "uma ciência e uma arte, levando em consideração que o objetivo principal do trabalho é o de cuidar dos problemas reais de saúde, por meio de ações interdependentes com suporte técnico –científico, bem como reconhecer o papel significativo do enfermeiro de educar para saúde, ter habilidades em prever doenças e o cuidado individual e único do paciente".

De onde vem o nome Enfermeiro
A palavra Enfermeira/o se compõe de duas palavras do latim: “nutrix”, que significa Mãe, e do verbo “nutrire”, que tem como significados criar e nutrir. Essas duas palavras, adaptadas ao inglês do século XIX, acabaram se transformando na palavra NURSE que, traduzida para o português, significa Enfermeira.

Enfermeiras Famosas
Nos últimos três séculos, alguns nomes da Enfermagem mundial tornaram-se referência da história da profissão e dos ensinamentos que sua prática propaga através dos tempos.
Imortalizadas, algumas delas como Florence e Ana Néri, ainda servem como fonte de inspiração para novos profissionais, para estudiosos, romancistas e interessados na profissão de Enfermeiro.

Florence Nightingale – Dama da Lâmpada

 Nascida a 12 de maio de 1820, em Florença, Itália, possuía inteligência incomum, tenacidade de propósitos, determinação e perseverança - o que lhe permitia dialogar com políticos e oficiais do Exército, fazendo prevalecer suas idéias. Dominava com facilidade o inglês, o francês, o alemão, o italiano, além do grego e do latim. Em 1845, em Roma, no desejo de realizar-se como enfermeira, estudou as atividades das Irmandades Católicas e, em 1849, fez uma viagem ao Egito, onde decide servir a Deus, trabalhando em Kaiserswert, Alemanha, entre as diaconisas. Seu primeiro papel como enfermeira de guerra foi em 1854, na Guerra da Criméia.
Durante os combates da Guerra da Criméia, os soldados fizeram de Florence o seu anjo da guarda pois, de lanterna na mão, percorria as enfermarias dos batalhões e acampamentos, atendendo os doentes, o que a fez ficar conhecida mundialmente como Lady With The Light.
Ao retornar em 1856, adoentada pelo tifo, Florence recebe um prêmio em dinheiro do governo inglês, em reconhecimento ao seu trabalho. Ela usa o dinheiro e dá início à Primeira Escola de Enfermagem, fundada no Hospital Saint Thomas, em 1859, e que passou a servir de modelo para as demais escolas que vieram depois.


Ana Néri

 Ana Justina Ferreira nasceu em 1813, na Cidade de Cachoeira, na Bahia. Sua vocação como enfermeira começou em meados de 1864, quando seus dois filhos, um médico militar e um oficial do Exército, foram convocados para a Guerra do Paraguai (1864-1870). Ana Néri não resiste à separação da família e coloca-se à disposição do governo para ir à guerra, sendo considerada a primeira enfermeira voluntária do Brasil.
A atuação de Ana Néri na guerra, junto aos feridos, foi incansável. Desdobrou-se como enfermeira, ministrando medicamentos e proporcionando alívio e conforto aos doentes.
Após cinco anos de guerra, Néri retorna ao Brasil e o Governo Imperial lhe concede uma pensão, além de medalhas humanitárias e de campanha; e no período já republicano, o nome Ana Néri foi dado à primeira Escola de Enfermagem oficializada pelo Governo Federal, em 1923, pertencente à Universidade do Brasil. Ana Néri faleceu no Rio de Janeiro, em 20 de maio de 1880, aos sessenta e seis anos.


quarta-feira, 11 de maio de 2011

Por que o bebê chora ao nascer?

Na verdade, o choro do bebê ao nascer não é causado pela fome e muito menos por manha. Aquele primeiro chorinho tem a função de adaptar a respiração e a circulação sanguínea do bebê para o ambiente externo. Isso porque enquanto está no útero, o bebê possui um tipo de circulação e de comportamento pulmonar. O pulmão tem líquido amniótico. Após nascer, é preciso uma pressão para expandir os pulmões, feita por meio do choro. Essa diferença de pressão dá início à respiração e, ao mesmo tempo, altera a anatomia cardíaca, transformando a circulação sanguínea fetal no modelo de circulação de um adulto. Em poucos minutos, o bebê já está adaptado à vida fora do útero da mãe, respirando normalmente. É uma dinâmica muito intensa e até dolorida, mas que dura pouco tempo.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Veja os diferentes sintomas da rinite e sinusite

Muitas vezes confundidas, essas doenças precisam de cuidados específicos!

 Não há otorrinolaringologista que não escute pelo menos uma vez por dia essa frase: "Eu tenho rinite e também sinusite". As duas "ites" vêm sempre juntas na cabeça do paciente (sem trocadilhos), como dois problemas em um só. Já que a diferença entre as duas é nebulosa para a maior parte do público, as pessoas preferem declarar que sofrem de ambas, por via das dúvidas.

A rigor, rinite é uma inflamação da mucosa do nariz e pode ter várias causas. Um resfriado, por exemplo, não deixa de ser uma rinite, do tipo infecciosa. Mas normalmente quando as pessoas falam em rinite estão se referindo a queixas mais duradouras (ou pelo menos recorrentes) causadas, por exemplo, pela rinite alérgica. Os sintomas mais frequentes da rinite são a coriza (secreção clara que escorre do nariz), os espirros, a coceira no nariz e o nariz entupido.

Já a sinusite é uma inflamação da mucosa que reveste os seios da face (também chamados de cavidades paranasais). Os seios da face são espécies de câmaras de ar que ficam ao redor do nariz, forradas internamente por uma mucosa muito parecida com a do próprio nariz. Essa mucosa que reveste internamente os seios da face produz muco, exatamente como a mucosa do nariz. Esse muco drena para dentro do nariz por pequenos orifícios que comunicam os seios da face com as fossas nasais.

Se por acaso esses orifícios ficam obstruídos (seja por secreção, pelo inchaço da própria mucosa ou por outra causa), o seio da face pode tornar-se uma cavidade sem comunicação com o nariz, totalmente selada, também sem aeração. Assim como acontece com as paredes de um quarto quando o deixamos totalmente trancado (sem ventilação) por muito tempo, a mucosa que reveste os seios da face vai ficando doente, inflamada. O muco que ela produz também não tem para onde ir e acaba acumulando no seio da face e facilitando a proliferação de bactérias. Está formada a sinusite.

A sinusite pode ser dividida em aguda e crônica. A aguda é aquela que se manifesta em crises, causando forte dor facial, abundante secreção purulenta no nariz, tosse e febre. Já na sinusite crônica os sintomas são mais discretos, mas mais frequentes. Ela pode se manifestar como uma tosse persistente ou uma secreção que drena do nariz para a garganta. 

Mas o que mais se associa à sinusite crônica é a dor de cabeça, em especial aquela entre os olhos. Aliás, quando a maior parte das pessoas afirma ter sinusite está se referindo justamente a esse sintoma: a dor de cabeça na testa ou entre os olhos. 
Aqui vale um aviso: nem sempre a cefaleia frontal (a tal dor de cabeça na testa) é sinusite. Aliás, se ela não vem acompanhada de demais sintomas nasais, provavelmente não está relacionada à doença. Nesses casos duvidosos, a tomografia de seios da face (e não a radiografia simples) é um exame de imagem muito importante para tirar a dúvida.

Mas é claro que a confusão entre rinite e sinusite não é apenas falta de informação. Existe realmente uma área de interseção entre elas. Ambas, por exemplo, causam obstrução e secreção nasal. A rinite, muitas vezes, desencadeia uma sinusite. Portanto a associação em muitos casos é real.

Por último, é preciso esclarecer algo: a rinite realmente não tem "cura" na maior parte dos casos, mas sim controle, embora possa amainar com o tempo. Já a sinusite, ao contrário, tem cura na maior parte dos casos. Mesmo a crônica, embora não raro seja necessário algum tipo de intervenção cirúrgica para isso.

Portanto, consulte seu otorrinolaringologista e seja feliz respirando pelo nariz!

Dr Krishnamurti Sarmento Junior
Especialidade: Otorrinolaringologia

domingo, 8 de maio de 2011

Ser Mãe!


Ser Mãe é dar a vida por amor
Ser Mãe é sorrir e cantar
Mesmo quando em seu coração tudo é dor
Ser Mãe é viver a vida inteira só para amar.



Ser Mãe é olhar no horizonte
Sabendo que nunca irá chegar lá
Mas seu exemplo é bastante
E seu filho, um dia, entendê-la irá.

Ser Mãe é ter seu coração sempre aberto
Para seu filho escutar
Ser Mãe é cantar uma cantiga de ninar
É dar a seu filho todo carinho e afeto
É ajoelhar-se e por ele rezar.

Ser Mãe é ser como uma delicada flor
Que nasce, é bela e exala perfume
Quando seu filho cai, ela o levanta com amor
E seus olhos entre lágrimas, brilham sem queixume
Abrando-o dizendo: “Machucou-se filho meu?”
E beija-o, dizendo: “Você foi Deus quem me deu!”.


Ser Mãe é ser corajosa quando seu filho esta ausente
É ser paciente quando seu filho está doente
É sofrer, esperar e rezar
Quando seu filho vai embora
É saber o dia e até a hora que ele irá voltar.


Ser Mãe é saber cativar
Ser Mãe é ter tudo e não ter nada
Ser Mãe é estar sempre pronta a perdoar
Mesmo quando por seu filho for abandonada
Ser Mãe é amar dia e noite sem cessar
Ser Mãe é morrer por tanto amar.


Autora: Osmarina Costa


Feliz
      Dia
          das
               Mães!

Conheça a história do Dia das Mães

Dia das mães surge da iniciativa de uma filha inconformada em ficar orfã.

No Brasil, a homenagem existe desde 1918 e também é simbolizada pelo cravo branco!

O Dia das Mães é comemorado mundo afora. Mais de 40 países dedicaram uma data especial para aquela que concebe, cria, educa e, diz-se, guarda no peito amor incondicional. Mas como surgiu a comemoração? Os relatos mais antigos do Dia das Mães datam da Grécia Antiga, quando a chegada da primavera era comemorada em honra de Rhea, a Mãe dos Deuses. No século XVII, a Inglaterra reservou o quarto domingo antes da Quaresma para homenagear as mães das operárias inglesas. No chamado "Mothering Day", as trabalhadoras poderiam tirar folga para ficar com suas mães.

Mas foi graças à norte-americana Anna Jarvis que o Dia das Mães foi colocado de vez nos calendários de todos os continentes. Em 1905, quando perdeu sua mãe, Anna caiu em depressão. Para levantar o astral dela, um grupo de amigas decidiu promover uma festa em homenagem à memória de sua mãe. Anna, por sua vez, quis estender a festa para todas as mães do mundo. Na primeira missa das mães, ela fez questão de enviar à igreja 500 cravos brancos. A flor tornou-se o símbolo da maternidade por representar pureza, amor, caridade, beleza, a força e a resistência das mães.
No Brasil, o primeiro dia das mães foi realizado pela Associação Cristã de Moços de Porto Alegre, no dia 12 de maio de 1918. "Foi o presidente Getúlio Vargas que oficializou a homenagem às mães brasileiras em 1932", conta a historiadora Yvone Dias Avelino, da PUC de São Paulo. O dia passou a ser comemorado no segundo domingo do mês de maio com os mesmos propósitos: o de valorizar o afeto materno e de reforçar os laços familiares.

História da maternidade

A força da materninade está na concepção, na propagação. Até mesmos os deuses tiveram suas mães. Quando Gaia deu à luz Urano, teve início a toda a linhagem fértil de deuses e deusas da mitologia grega, como conta a escritora inglesa Deborah Jackson no livro Ser Mãe maternidade sem fronteiras (Publifolha; 128 páginas). Assim como a grande deusa iraniana Aditya trouxe ao mundo sete filhos que se transformaram em outras divindades. 

A sabedoria de diversos povos sobre o parto e os cuidados com os bebês são abordados neste livro delicioso, repleto de curiosidades sobre a maternidade, envolvendo culturas de todo o mundo. Trata-se de uma narrativa deliciosa, ideal para as mães que não conseguem mais se ver apartadas deste papel tão mágico e cheio de aprendizado.

O momento mais adequado para ser mãe é determinado por cada mulher!

Ter um filho traz para a vida da mulher muitas mudanças e novas responsabilidades. Assim, nem sempre é possível se sentir totalmente segura de que o momento escolhido para engravidar é o mais adequado, já que esta é uma nova experiência e, com ela, inseguranças podem surgir.

É cada vez mais comum nos depararmos com mulheres que decidem adiar a maternidade e se dedicarem, primeiramente, a outros projetos de vida, como estudos e vida profissional. O meio cultural influencia fortemente esta decisão, muitas vezes estipulando um "tempo certo" para engravidar.

A escolha do momento para se ter um filho pode ser norteada não somente pelo desejo da mulher ou casal, mas também pelo que é esperado pela sociedade. É comum ouvirmos comentários do tipo: é muito cedo; é muito tarde; só um ou mais filhos?

Na década de 50, por exemplo, a maioria das mulheres não tinha a opção de escolher o melhor momento para engravidar, o anticoncepcional ainda não existia e logo após o casamento era bastante comum o anuncio da primeira de muitas gravidezes. Nessa época, as mulheres tinham uma função materna bem definida: a maternidade sobrepunha-se dentre outros papéis que poderiam ser ocupados.

Hoje a mulher tem a opção de escolher a época de sua vida em que quer ter um filho, e se quer tê-lo. Apesar de ainda vivenciarmos muitos resíduos culturais das décadas passadas e da cobrança social ainda ser latente, é possível observar a mudança de comportamento de forma nítida. Com os avanços da medicina, é comum que muitas mulheres engravidem com mais de 35 anos, e com uma maior segurança de que os fatores físicos não serão impeditivos para a realização de seu sonho.

A hora certa

Será que uma mulher aos 22 anos está preparada para ser mãe? E aos 40, com a vida profissional estabilizada, ela já pode pensar na maternidade?

Apesar de as condições físicas serem muito significativas no planejamento de uma gravidez, o preparo emocional da mulher é um fator de grande importância e que pode ser decisivo para determinar o momento mais adequado para engravidar.

A maternidade exige da mulher uma dedicação diferenciada. Logo após o nascimento, o bebê depende 100% de seus cuidados, o aumento da responsabilidade traz muitas mudanças em sua vida, e essa demanda requer disponibilidade emocional e física.

A decisão não é simples e, em algumas situações, pode causar ansiedade, pois mesmo após planejar e desejar a gravidez, algumas mulheres ainda podem se questionar: Será que este é mesmo o melhor momento? Será que deveria ter esperado um pouco mais?

É natural que os questionamentos apareçam em alguns momentos e, apesar de a gravidez ser uma fase repleta de sentimentos como dúvidas e ansiedades, os nove meses de gestação são um tempo precioso, que possibilita a elaboração desta nova condição.

O momento certo vai muito além do que é esperado socialmente. É aquele quando o desejo se manifesta e dá à mulher a possibilidade de pensar a respeito, tomar a decisão de uma forma consciente e, dessa forma, ter uma maior disponibilidade emocional para assumir esse novo papel em sua vida.

Maria Elisangela Nunes Carneiro
Psicóloga CRP 06/98989

sábado, 7 de maio de 2011

Por que acordamos com mau hálito?

O hálito da manhã acontece devido à leve hipoglicemia, à redução do fluxo salivar para virtualmente zero durante o sono e ao aumento da flora bacteriana proteolítica. Quando esses microorganismos atuam sobre restos epiteliais descamados da mucosa bucal e sobre proteínas da própria saliva, geram compostos de cheiro desagradável do tipo metilmercaptana, dimetilsulfeto e principalmente sulfidreto (que tem cheiro de ovo podre). São os compostos sulfurados voláteis (CSV). Após a higiene dos dentes (com fio dental e escova), da língua (com raspador lingual) e após a primeira refeição, a halitose matinal deve desaparecer. Se não desaparecer, o indivíduo tem mau hálito e esse precisa ser investigado e tratado.


Fonte: http://www.halitopuro.com.br/duvidas.htm

Pra que fazer terapia se eu tenho amigos?

Diferente do que muita gente pensa, a psicoterapia vai além do simples desabafo!

 Esta é uma pergunta que eu já ouvi muitas vezes. Ela está baseada na crença (errônea) de que fazer terapia seria muito parecido com desabafar com um amigo. É claro, se fazer terapia é só isso, então não preciso mesmo pagar um terapeuta se meu amigo pode fazer isso de graça! Mas na realidade, a psicoterapia cumpre uma função diferente do simples desabafo.

Nossos amigos são a rede de sustentação que alivia as nossas quedas. São as pessoas especiais que escolhemos para participar das nossas vidas, e de cujas vidas escolhemos participar. A eles pedimos e damos conselhos quando não sabemos o que fazer. Pedimos e damos colo e ombro para chorar. Essas experiências são valiosíssimas por que fazem com que nossa dor seja validada. Quando alguém me escuta e me entende, eu me sinto humano, e não um extraterrestre.

O psicoterapeuta, é claro, também nos valida, nos dá colo, mas só em uma pequena porção do tempo. Isto porque o principal motivo que nos leva a fazer psicoterapia não é para reclamar e desabafar do que a vida e as pessoas fizeram conosco, e sim para entender ? e mudar ? o que nós fizemos conosco a partir do que a vida fez com a gente. Em outras palavras, para compreender quando e para que aprendemos, criamos e repetimos certos padrões de comportamento, e também para desenvolver formas alternativas de lidar com velhos problemas.

Quem nunca se fez uma dessas perguntas (ou outras parecidas): Por que sempre escolho o homem errado? Por que não consigo dizer não? Por que preciso sempre agradar os outros? Por que preciso sempre ter controle de tudo? Por que não consigo parar num emprego só? Por que tenho problemas com autoridades? Por que tenho tanta raiva e sou tão bravo? Por que, vira e mexe, eu me coloco como vítima das circunstâncias?

O objetivo da psicoterapia, então, e fazer com que nos responsabilizemos por nossa vida, nossas escolhas, nossas atitudes e comportamentos. Ombro e colo são necessários para os momentos de dor, mas a verdadeira mudança vem de abraçar a nossa própria causa e encontrar novas formas mais adequadas de enfrentar os desafios que a vida nos impõe.

Para essa jornada de autoconhecimento e reforma íntima, precisamos de uma ajuda profissional, de alguém que conheça métodos e técnicas que nos ajudem a encontrar o caminho para este objetivo. Alguém que nos ajude a responder a perguntas como as acima, e criarmos uma nova versão de nós mesmos.

 Conteúdo por:  Cecilia Zylberstajn 

Especialidade: Psicologia e psicodramatista


 

Oftalmologia

Hoje é dia do Oftalmologista!

Vamos então conhecer melhor essa área da medicina...

A oftalmologia é uma das especialidades da Medicina. É um ramo da medicina que investiga e trata as doenças relacionadas com a visão e com os olhos e seus anexos. Especialidade médica que se dedica ao estudo e tratamento das doenças e erros de refração apresentados pelo olho. O médico oftalmologista realiza cirurgias, prescreve tratamentos e correções para os distúrbios de visão. A oftalmologia, assim como várias outras especialidades da medicina, tem várias sub-especialidades, entre elas a oftalmo-pediatria, a plástica ocular, doenças orbitárias, doenças das vias lacrimais, o estrabismo, o glaucoma, a cirurgia refrativa, retina,córnea, etc.


Anomalias e doenças

  • Ambliopia
  • Astigmatismo
  • Calázio
  • Catarata (doença)
  • Ceratites
  • Ceratocone
  • Daltonismo
  • Degeneração macular
  • Descolamento de retina
  • Distrofias corneanas
  • Episclerite
  • Esclerite
  • Estrabismo
  • Glaucoma
  • Hifema
  • Hipermetropia
  • Hordéolo
  • Miopia
  • Neurite óptica
  • Oclusões vasculares retinianas
  • Optometria
  • pinguécula
  • Presbiopia
  • Pterígio
  • Retinopatia diabética
  • Toxocaríase ocular
  • Toxoplasmose ocular
  • Traumatismo ocular
  • Tumores Oculares
  • Uveíte

 

quarta-feira, 4 de maio de 2011

5 dicas para controlar a Ansiedade

A ansiedade é um estado caracterizado por medo, apreensão, mal-estar, desconforto, insegurança, estranheza do ambiente ou de si mesmo e, muito freqüentemente, pela sensação de que algo desagradável está para acontecer. Além dos medicamentos convencionais, existem algumas alternativas naturais que podem nos ajudar a controlar a ansiedade. 

1) A forma mais comum de tratar a ansiedade é a prática de exercícios físicos. Praticar exercícios físicos ajuda a lidar com estados de ansiedade porque eleva a produção de serotonina, substância que aumenta a sensação de prazer. Essa alternativa costuma funcionar dependendo da disposição da pessoa, uma vez que nem todo mundo gosta de praticar exercícios.
Caminhar três vezes por semana, por pelo menos meia hora, já pode ajudar a lidar com a ansiedade. O momento da caminhada, além de ser um exercício para o corpo, também pode ser aproveitado para trabalhar a mente, sob a forma da meditação ativa. Quando você anda, pensa. A caminhada de meia hora é um movimento repetitivo e você acaba pensando nos pontos geradores de ansiedade que precisa trabalhar;






2) Pessoas com tendência a ansiedade precisam reduzir o seu estresse diário. Para as que ficam estressadas com mais facilidade recomendo sessões de massagem e acupuntura regulares, além de ioga e meditação. Muitos pacientes com ansiedade se beneficiam também de tratamentos alternativos como a homeopatia e o uso de florais de Bach. A ioga oferece ao praticante a possibilidade de aprender a controlar sua mente e seu corpo. Este controle, que é obtido através de uma combinação de técnicas respiratórias, corporais e de meditação. Tem como resultados o aumento da flexibilidade, fortalecimento dos músculos, aumento de vitalidade e maior controle sobre o estresse. Além da ioga, outra alternativa de controle da ansiedade são as massagens. Se tiverem uma abordagem mais oriental, buscando o equilíbrio emocional, melhor;

3) Para reduzir as reações do sistema nervoso autônomo, devemos fazer o controle da respiração. Isto pode ser feito compassando a respiração e inspirando lentamente pelo nariz, com a boca fechada. Ao inspirar deixar o abdome expandir-se, ou seja, estufar a barriga e não o peito. Depois, expirar lentamente, expelindo o ar pela boca. Isto pode ser feito em qualquer lugar, a qualquer hora. Além disso, quando você estiver em um ambiente silencioso e com possibilidade de ficar deitado, use uma técnica de relaxamento. O relaxamento combinado com a respiração diafragmática, certamente, reduzirá a respiração ofegante, a taquicardia e o tremor;

4) Em situações de ansiedade que se estendem por longos períodos, recomenda-se que a pessoa evite os pensamentos negativos ou catastróficos. Deve-se tentar dimensionar a gravidade da situação, questionando a si mesmo se existe uma forma alternativa de análise, se estamos superestimando o grau de responsabilidade que temos nos fatos ou se estamos subestimando o grau de controle que podemos ter. Uma vez avaliada a situação, devemos substituir os pensamentos sobre o evento temido, principalmente, os negativos por outros pensamentos. Sempre que um pensamento negativo se iniciar, devesse substituí-lo por outro pensamento qualquer, preferencialmente, agradável. Isto certamente não é fácil de ser feito, mas é possível e trata-se de um aspecto importante, pois os pensamentos e as falas negativas agravam a situação, intensificando as respostas autonômicas, como o mal-estar e o descontrole respiratório;

5) Para controlar a ansiedade, podemos ingerir alimentos que sejam fonte de triptofano, um aminoácido precursor da serotonina, como a banana e o chocolate, de forma moderada, para não ganhar peso. Outra possibilidade é ingerir o triptofano em cápsulas, junto com vitamina B6 e magnésio. Outros aminoácidos que podem ajudar são a taurina e a glutamina. Eles aumentam a disponibilidade de um neurotransmissor chamado GABA, que o organismo usa para controlar fisiologicamente a ansiedade. Eles também podem ser ingeridos em cápsulas, mas apenas com a orientação de um médico especialista. Existem ainda os chás. A maioria possui substâncias que funcionam como sedativos suaves e podem ajudar no controle da ansiedade diária. As plantas mais conhecidas e estudadas com essa ação são a passiflora, a melissa a camomila e a valeriana.




Adriana de Araújo é psicóloga clínica e hipnoterapeuta ericksoniana.

Para saber mais, acesse: www.curadalma.com.br www.osegredoparaemagrecer.zip.net

domingo, 1 de maio de 2011

Trabalho e a saúde do Trabalhador

Entende-se por trabalho qualquer atividade que modifique a natureza, com o objetivo maior, de suprir as necessidades básicas de sobrevivência do homem, além de proporcionar satisfação para ele ou toda sua família, podendo, entretanto, desencadear repentinamente ou ao longo dos anos de atividade, efeitos nocivos à saúde.
Considera-se um trabalhador, aquela pessoa que mantém uma atividade laboral com o intuito de oferecer sustento próprio e para aqueles que dele dependem, seja esta atividade formal ou também na informalidade a condição é a mesma.

Trabalhador Formal

É aquele trabalhador que tem carteira assinada e contribui para Previdência Social (INSS).

Trabalhador Informal

É o Trabalhador que exerce uma atividade sem qualquer vínculo empregatício e não tem carteira assinada.

Trabalho autônomo

Esses trabalhadores executam atividades de forma remunerada e por conta própria, contribuem para a Previdência Social (INSS).

Servidor Público

Trata-se de um trabalhador vinculado ao serviço público em um município, estado ou a nível federal, podendo ser contribuinte de regime próprio de previdência social ou regime geral da Previdência Social (INSS)

Trabalhador avulso

Uma pessoa física que presta serviços sem vínculo empregatício, com intermediação obrigatória do seu sindicato e contribui para a Previdência Social (INSS).



As leis trabalhistas ainda não abrangem todos os trabalhadores, mesmo assim cada um deve fazer a sua parte para ter uma atividade segura. As leis ficam restritas à aquela fração que contribui para a Previdência Social, sendo justo ou não é assunto para outra ocasião, mas todos os trabalhadores devem colaborar para que o ambiente de trabalho seja seguro para estar livre de acidentes de trabalho, que neste caso, não terá cobertura, sendo mais difícil manter o sustento se tiver que se afastar das atividades.
Estas referências ao trabalho podem ser necessárias para avaliar a atividade desenvolvida, mas o principal foco deve ser sempre, e em todos os casos, exercer um trabalho de forma segura, a atividade desenvolvida ou a condição laboral que o trabalhador estiver inserido não pode deixar de contemplar a segurança no trabalho.

Em seu município já existe serviço organizado que contemple a prevenção e mantenha uma assistência à saúde do trabalhador?

Se ainda não existe, entre em contato com as entidades de classe, ou associações de bairro também pode se mobilizar, sindicatos, centrais de trabalho, além das próprias empresas que devem se preocupar com a saúde de seus trabalhadores.


http://www.plugbr.net/o-trabalho-e-a-saude-do-trabalhador/