Você sabe identificar quando alguém está mentindo para você?
Quem nunca contou uma mentirinha para se livrar de algum apuro? Conhecida do ser humano há séculos, a mentira é considerada um meio de defesa e preservação muitas vezes instintivo usado de forma recorrente e motivado por uma série de fatores.
Na infância, como não temos noção de suas consequências, ganha tom lúdico, embora mereça atenção. Já na fase adulta, ela se mistura a uma porção de valores éticos e morais que lhe dão uma conotação negativa, levando o mentiroso a ser visto como desonesto, irresponsável e imaturo.
Para a Psicoterapeuta Cognitivo-Comportamental da Unidade de Medicina Comportamental da Unifesp, especializada em Neuropsicologia no Advanced Training in Rational-Emotive & Cognitive- Behavioral Theory and Techniques Albert Ellis Institute - Nova York (EUA), Karina Haddad Mussa, seja para a satisfação de um desejo pessoal (intenção), tirar vantagem de algo, evitar algo ruim (se livrar de alguma culpa ou punição) ou até, em casos mais patológicos, criar uma imagem para si que julga mais atraente do que a real, todo mentiroso dá sinais de sua mentira.
"O corpo é a janela das nossas emoções. Todo "mentiroso" (exceto os psicopatas que agem visando somente seus interesses e não sentem culpa por seus atos destrutivos) dá sinais de sua mentira através de seu comportamento e das reações de seu corpo", explica a especialista.
Outra condição é a mitomania, caracterizada por uma tendência patológica em parte voluntária e consciente para a mentira. Um mitomaníaco tem necessidade de iludir os outros com histórias, com o intuito de suprir suas angústias. Para eles, o objetivo não é a mentira. Eles costumam sentir extrema carência afetiva e baixa autoestima. "Uma esposa cujo marido é violento, por exemplo, pode começar a inventar para as colegas que sua relação com ele é boa e divertida, contando sobre viagens e papos que nunca existiram", explica Karina.
A mitomania é considerada uma doença grave, que requer tratamento psicológico, necessitando grande atenção por parte dos familiares e pessoas próximas. Tudo o que sentimos é transmitido aos outros através das nossas expressões corporais e com a mentira não é diferente. "Quando mentimos, reações bioquímicas acontecem em nosso corpo justamente como fazemos quando estamos em situações de apreensão, desafio, estresse, o que causa forte sensação de euforia, medo e prazer", diz Karina.
Quando uma pessoa sente que conseguiu atingir suas metas, demonstra isso através de gestos e expressões. Mas se o nosso "corpo fala" quando mentimos, é possível perceber quando alguém está mentindo? "Um olhar ali, um tremor acolá, basta estarmos bem atentos para prestar atenção e detectar sinais que revelam a intenção mentirosa", continua a especialista.
"Ninguém mente naturalmente. Mentir não é um ato natural e por isso, a voz, o olhar e o comportamento mudam sempre que mentimos, basta prestar atenção"
Na infância, como não temos noção de suas consequências, ganha tom lúdico, embora mereça atenção. Já na fase adulta, ela se mistura a uma porção de valores éticos e morais que lhe dão uma conotação negativa, levando o mentiroso a ser visto como desonesto, irresponsável e imaturo.
Para a Psicoterapeuta Cognitivo-Comportamental da Unidade de Medicina Comportamental da Unifesp, especializada em Neuropsicologia no Advanced Training in Rational-Emotive & Cognitive- Behavioral Theory and Techniques Albert Ellis Institute - Nova York (EUA), Karina Haddad Mussa, seja para a satisfação de um desejo pessoal (intenção), tirar vantagem de algo, evitar algo ruim (se livrar de alguma culpa ou punição) ou até, em casos mais patológicos, criar uma imagem para si que julga mais atraente do que a real, todo mentiroso dá sinais de sua mentira.
"O corpo é a janela das nossas emoções. Todo "mentiroso" (exceto os psicopatas que agem visando somente seus interesses e não sentem culpa por seus atos destrutivos) dá sinais de sua mentira através de seu comportamento e das reações de seu corpo", explica a especialista.
Outra condição é a mitomania, caracterizada por uma tendência patológica em parte voluntária e consciente para a mentira. Um mitomaníaco tem necessidade de iludir os outros com histórias, com o intuito de suprir suas angústias. Para eles, o objetivo não é a mentira. Eles costumam sentir extrema carência afetiva e baixa autoestima. "Uma esposa cujo marido é violento, por exemplo, pode começar a inventar para as colegas que sua relação com ele é boa e divertida, contando sobre viagens e papos que nunca existiram", explica Karina.
A mitomania é considerada uma doença grave, que requer tratamento psicológico, necessitando grande atenção por parte dos familiares e pessoas próximas. Tudo o que sentimos é transmitido aos outros através das nossas expressões corporais e com a mentira não é diferente. "Quando mentimos, reações bioquímicas acontecem em nosso corpo justamente como fazemos quando estamos em situações de apreensão, desafio, estresse, o que causa forte sensação de euforia, medo e prazer", diz Karina.
Quando uma pessoa sente que conseguiu atingir suas metas, demonstra isso através de gestos e expressões. Mas se o nosso "corpo fala" quando mentimos, é possível perceber quando alguém está mentindo? "Um olhar ali, um tremor acolá, basta estarmos bem atentos para prestar atenção e detectar sinais que revelam a intenção mentirosa", continua a especialista.
"Ninguém mente naturalmente. Mentir não é um ato natural e por isso, a voz, o olhar e o comportamento mudam sempre que mentimos, basta prestar atenção"
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