terça-feira, 1 de novembro de 2011

Câncer na Laringe atinge mais homens

Diagnosticado no sábado (29), o câncer na laringe do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva trouxe à tona a discussão sobre esse tipo de tumor. No Brasil, são confirmados 10 mil casos da doença por ano, sendo 16 para cada 100 mil habitantes na Região Metropolitana - número quase três vezes maior que a média mundial, que é de seis a sete casos por 100 mil pessoas. Dos 3.594 diagnósticos registrados em 2008, 3.142 foram em homens e 452 em mulheres, segundo o Instituto Nacional do Câncer.
Causado sobretudo pelo uso contínuo do cigarro e bebida alcoólica, o câncer de laringe representa 25% dos tumores malignos que acometem a região da cabeça e pescoço. "Esse é um tipo de câncer que não tem incidência alta, mas os sintomas demoram a aparecer. O mais comum é a rouquidão anormal", explica o diretor executivo do Centro de Pesquisas de Oncologia da Faculdade de Medicina do ABC, Daniel Cubero.
Para os fumantes, a chance de desenvolver o tumor é dez vezes maior do que em pessoas que não têm o hábito de fumar. Se aliado ao álcool, a chance de aparecer o câncer é 43 vezes maior do que o restante da população. Como não há, hoje, programa de computador capaz de detectar precocemente o tumor na laringe, os médicos precisam ficar atentos aos sinais e ao histórico do paciente quando surgem os primeiros sintomas.
"Caso o paciente se queixe de rouquidão e tosse há mais de uma semana e for fumante, há um sinal de alerta. No entanto, é comum que o próprio paciente negligencie os sintomas e não busque o diagnóstico, o que pode levar o tumor a estágios mais avançados." 

ESTÁGIOS E TRATAMENTO

Localização da laringe (em vermelho)
A ocorrência da doença pode se dar em uma das três porções em que se divide a laringe: supraglótica, glote e subglote. Aproximadamente dois terços dos tumores surgem na corda vocal verdadeira, localizada na glote, e um terço acomete a laringe supraglótica (acima das cordas vocais), como é o caso do ex-presidente Lula. O tipo mais prevalente, em mais de 90% dos pacientes, é o carcinoma epidermoide.
Além da rouquidão e tosse, os sintomas podem aparecer também na forma de alteração na voz, disfagia (dificuldade de engolir) e sensação de caroço na garganta. Nas lesões avançadas das cordas vocais, podem ocorrer dor na garganta, disfagia e dificuldade para respirar ou falta de ar. Os tumores são classificados em quatro estágios, sendo o primeiro (T1) o menos agressivo e localizado, até o mais avançado (T4).
"Em todos os casos há possibilidade de perda da voz, mas isso não é regra. Em geral, 60% a 80% dos pacientes conseguem sobreviver", afirma o oncologista e cirurgião de cabeça e pescoço do Inca Roberto Araújo. O tratamento dura em média três meses e pode ser feito com cirurgia a laser (nos casos iniciais), radioterapia, quimioterapia ou os dois tratamentos de uma vez. "Estudos comprovam que a cirurgia e a radioterapia têm o mesmo índice de cura, por isso os médicos estão optando pela radioterapia, que traz menos sequelas ao paciente", revela Cubero.
Mesmo após o tratamento, ainda pode haver alterações no timbre da voz, perda do paladar e secura na boca. A perda total da voz só se dá quando há completa destruição das cordas vocais, seja pelo tumor ou pela retirada com cirurgia.

Fonte: www.ig.com.br


Lula, por que não trata seu câncer no SUS?




Para Refletir:

Quem teve câncer ou conviveu com alguém que tenha sabe o quanto é triste. Não há motivo para piadas, graças, ironias ou qualquer sentimento que não seja o de desejar melhoras e a cura do câncer do Lula e de todos os demais portadores. 
É instinto de sobrevivência do ser humano querer a vida! 
Se você tem dinheiro, vai querer esperar mesmo pelo SUS ?
Pense um pouco e reflita, o que você faria se estivesse no lugar do ex-presidente Lula?


sábado, 1 de outubro de 2011

Outubro Rosa 2011

Outubro , finalmente chegamos,este é o mês para chamar atenção para a doença que mata milhares de mulheres anualmente em todo o mundo: o câncer de mama. O movimento é mundial e tem o objetivo de dar visibilidade ao tema e estimular a participação da população e entidades na luta contra o câncer de mama, bem como sensibilizar o poder público sobre a importância de dar atenção adequada à doença.
O Outubro Rosa foi criado nos Estados Unidos, em 1997. O nome remete à cor do laço rosa que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama. Com o passar dos anos, vários países aderiram à causa. No Brasil, o movimento chegou em 2002.
A marca principal é a iluminação de monumentos históricos com a cor rosa. Em vários países, locais famosos recebem a cor da campanha, como a Torre de Pisa, na Itália, a Opera House, na Austrália, e o Arco do Triunfo, na França. No Brasil, monumentos de várias cidades já ficaram rosados em nome da causa. 
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), esse é o segundo tipo mais frequente da doença no mundo, sendo o mais comum entre as mulheres. A estimativa de novos casos para 2010 ficou em 49.240.
Se diagnosticado e tratado oportunamente, as perspectivas de cura são maiores.
Mulheres! 
É preciso cuidar da sua saúde, prestar atenção ao seu corpo e, principalmente, ter acompanhamento médico.



quarta-feira, 21 de setembro de 2011

DIA NACIONAL DE LUTA DAS PESSOAS DEFICIENTES

O Dia Nacional de Luta das Pessoas Deficientes foi instituído pelo movimento social em Encontro Nacional, em 1982, com todas as entidades nacionais. Foi escolhido o dia 21 de setembro pela proximidade com a primavera e o dia da árvore numa representação do nascimento de nossas reivindicações de cidadania e participação plena em igualdade de condições.
Esta data é comemorada e lembrada todos os anos desde então em todos os estados; serve de momento para refletir e buscar novos caminhos em nossas lutas, e também como forma de divulgar nossas lutas por inclusão social.


Lei Nº 11.133, DE 14 DE JULHO DE 2005


Institui o Dia Nacional de Luta da Pessoa Portadora de Deficiência.
O VICE–PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no exercício do cargo de
PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional
decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o É instituído o Dia Nacional de Luta da Pessoa Portadora de Deficiência,
que será celebrado no dia 21 de setembro.
Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 14 de julho de 2005; 184o da Independência e 117o da República.
JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Difteria - Doença Infecto-Contagiosa


A difteria, também denominada crupe, é uma doença infecto-contagiosa caracterizada pela presença de uma pseudomembrana cinza-esbranquiçada no local da infecção. Provocada pelo bacilo Corynebacterium diphtheriae, alguns de seus sintomas surgem em razão da liberação das toxinas que este produz. 

Febre baixa, taquicardia e, em alguns casos, chiados e tosses ao respirar são os sintomas desta doença. Esses, geralmente, acentuam-se no período noturno. Paralisias dos nervos e rins, lesões e/ou insuficiência cardíacas e neuropatia periférica devido à ação das toxinas, além de sufocamento devido à obstrução dos canais respiratórios, causada pela membrana, são manifestações que podem ocorrer em situações mais graves, com condições de levar o indivíduo a óbito (cerca de 20% dos casos). Feridas cutâneas podem surgir. 

Ocorre, geralmente, em épocas frias do ano: período em que as pessoas tendem a se aglomerar em ambientes fechados, facilitando a transmissão da bactéria. 

Gotículas de saliva liberadas no ar, contato cutâneo com a infecção ou com objetos contaminados pelas secreções de portador permitem a contaminação de outros indivíduos. Logo, para prevenção é necessário evitar tais condições. O período de incubação é de aproximadamente cinco dias, sendo que as pessoas acometidas podem transmitir a difteria por cerca de duas semanas após o início das manifestações. 

Atualmente, vê-se que apenas pessoas que não tomaram a vacina ou que não a recebeu de forma correta é que são acometidas por esta doença. Indivíduos de ambos os sexos e todas as idades, nestas condições, podem estar suscetíveis, embora casos envolvendo crianças sejam mais frequentes. 

diagnóstico é feito a partir de hemogramas e análise das secreções nasais recolhidas pelo médico. Recomenda-se não retirar a membrana, já que esta ação pode aumentar a absorção da toxina. Repouso, antibióticos e aplicação de soro antidiftérico são requeridos para tratamento. Pode ser necessária a aspiração das vias aéreas, de forma cuidadosa.

O MINISTÉRIO DA SAÚDE ADVERTE: A automedicação pode ter efeitos indesejados e imprevistos, pois o remédio errado não só não cura como pode piorar a saúde.
Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Dia Nacional da Saúde


No dia 5 de Agosto, o Brasil celebra o Dia Nacional da Saúde.

Foi escolhida essa data em homenagem ao médico Oswaldo Cruz, que nasceu em 5 de agosto de 1872.  Mas não é somente neste dia que se deve cuidar dela.
A saúde resulta de um equilíbrio físico, orgânico e mental do nosso organismo, conquistado no dia-a-dia. Esse equilíbrio é adquirido através de vários fatores, como uma boa alimentação à base de frutas, verduras, carboidratos, proteínas, pouca gordura e muita água; um bom descanso; alguma atividade física; cuidados com a higiene pessoal; horas de lazer.
O cuidado com a saúde é um hábito que todos devem ter. É importante lembrar de nossa saúde diariamente!

Em 1900, fundou o Instituto Soroterápico Nacional, em Manguinhos, no Rio de Janeiro, hoje Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Sua trajetória se confunde com a história da saúde pública brasileira.



Oswaldo Cruz: o médico do Brasil


Oswaldo Cruz nasceu em São Luis do Paraitinga, interior de São Paulo. Filho do médico Bento Gonçalves Cruz e de Amália Taborda de Bulhões Cruz, ingressou na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro aos 15 anos. Antes de concluir o curso, publicou dois artigos sobre microbiologia na revista Brasil Médico.

Formou-se em 24 de dezembro de 1892, defendendo a tese "Veiculação Microbiana pelas Águas". Em 1896, foi para Paris especializar-se em bacteriologia no Instituto Pasteur, que na época reunia grandes nomes da ciência.

Oswaldo Cruz foi nomeado Diretor Geral de Saúde Pública em 1903, cargo que corresponde atualmente ao de Ministro da Saúde. Utilizando o Instituto Soroterápico Federal, atual Fiocruz, como base de apoio técnico-científico, deflagrou memoráveis campanhas de saneamento. Em poucos meses, a incidência de peste bubônica foi reduzida com o extermínio dos ratos, cujas pulgas transmitiam a doença.

Em 1904, com o recrudescimento dos surtos de varíola, o sanitarista tentou promover a vacinação em massa da população. Os jornais lançaram uma campanha contra a medida.
O congresso protestou e foi organizada a Liga contra a vacinação obrigatória. No dia 13 de novembro estourou a rebelião popular (a Revolta da Vacina) e, no dia 14, a Escola Militar da Praia Vermelha se levantou. O Governo derrotou a rebelião, mas suspendeu a obrigatoriedade da vacina.

Em 1909, Oswaldo Cruz deixou a Diretoria Geral de Saúde Pública, passando a se dedicar apenas ao Instituto (Fiocruz), onde lançou importantes expedições científicas que possibilitaram a ocupação do interior do país. Erradicou a febre amarela no Pará e realizou a campanha de saneamento da Amazônia.
Como conseqüência, as obras da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, cuja construção havia sido interrompida pelo grande número de mortes de operários pela malária, puderam ser finalizadas.

Em 1913 foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras. Em 1915, por motivos de saúde, abandonou a direção do Instituto Soroterápico e mudou-se para Petrópolis. Como prefeito da cidade, traçou vasto plano de urbanização, que não pode ver executado.
Oswaldo Cruz morreu de insuficiência renal em 11 de fevereiro de 1917, em Petrópolis, com apenas 44 anos.

domingo, 31 de julho de 2011

Doação de Medula Óssea


"...a palavra cura tem duplo sentido: significa devolver a saúde a um doente, mas significa também, e principalmente, cuidar. Cuidar das pessoas é providenciar o transplante e ampará-las em todos os momentos, inclusive no momento da espera. É fazer com que esta espera seja, não desespero, mas esperança." Moacyr Scliar 




Essa linda menina tem 6 aninhosmora em Tubarão-SC, Rayssa sofre com Leucemia.
Seu estado é grave e precisa com urgência de uma doação de medula óssea!


















O nome dessa menina é Letícia Hoffmann Becker mora em Rio do Sul-SC.
Também está na mesma situação, precisa de uma doação.






Cerca de 2200 brasileiros aguardam um doador anônimo de medula óssea. Esses transplantes devem estar disponíveis a todos os cidadãos de forma equânime e justa. Mas isso somente será possível com a participação de doadores voluntários. O registro nacional de voluntários conta com apenas 50 mil inscritos, sendo mais de 95% oriundos da região Sul e Sudeste. Por essa razão, as amostras de sangue disponíveis não contempla toda a diversidade genética da população brasileira. É por isso que se recorre com frequencia aos registros internacionais, compostos de 5 milhões de voluntários. Dos 96 transplantes de medula realizados no Brasil, no período de 2000 a 2003, entre pessoas não aparentadas, 88 foram possíveis com amostras importadas a um custo equivalente ao triplo dos gastos envolvidos na identificação de um doador brasileiro.

É fácil e indolor se tornar um doador voluntário de medula óssea. Aqui estão algumas informações para 
se tornar um doador de medula óssea:


* É preciso ter entre 18 e 55 anos de idade e boa saúde;
* É necessário se cadastrar como doador voluntário em um Hemocentro;
* No cadastramento, os voluntários doam apenas 10 ml de sangue;
* Essa amostra passa por um exame de laboratório, chamado teste de HLA, que determina as características genética do possível doador;
* As informações são colocadas em um cadastro nacional, o REDOME, ou Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea;
* Quando alguém precisa de transplante, os técnicos do Redome procuram entre os possíveis doadores cadastrados;
* Se é encontrado um cadastrado compatível ele é convidado a fazer outros exames de compatibilidade genética;
* Se o perfil coincidir com o daquela pessoa que precisa do transplante, o voluntário decide se realmente quer doar;
* Durante a doação, o doador recebe anestesia geral. Com uma agulha, a medula é aspirada do osso da bacia;
* A quantidade de medula doada é de apenas 10% da medula total. Em 15 dias ela já estará recomposta.


Pedimos encarecidamente que ajudem nesta campanha, DIVULGUEM, e se você é doador, ou pode ser doador, faça um teste de compatibilidade no hemocentro mais perto de sua casa! E ajude a salvar vidas! 



Veja aqui os endereços onde você pode se cadastrar como doador de medula óssea:


Santa Catarina
-Centro de Hemoterapia e Hematologia de Stª Catarina - HEMOSC
Av. Othon Gama D'eça, 756 Praça D. Pedro I - Centro – Florianópolis – SC
CEP: 88015-240
Telefone: (48) 3251-9711 / 3251-9712 / 3251-9713

-HEMOSC Chapecó
Rua São Leopoldo – Quadra 1309 – Esplanada – Chepacó – SC
CEP: 89.811-000
Telefone: (49) 3329-0550

-HEMOSC Criciúma
Av. centenário, 1700 – Santa Bárbara – Criciúma – SC
Cep. 88.804-001
Telefone: (48) 3433-6611

-HEMOSC Joaçaba
Avenida XV de Novembro, 49 – Centro – Joaçaba – SC
Cep. 89.600-000
Telefone: (49) 3522-2811

-HEMOSC Lages
Rua Felipe Schmidt, 33 – Centro – Lages – SC
Cep. 88501-310
telefone: (49) 3222-3922

-Posto de Coleta de Tubarão
Rua Rui Barbosa, 339 – anexo a Gerência de Saúde
Fone: (48) 3621-2405

-HEMOSC Joinville
Av. Getúlio Vargas, 198 - anexo ao Hospital Municipal São José – Joinville – SC
Cep.: 89.202-000
Telefone: (47) 3433-1378





SEJA DOADOR!
Que Deus abençoe você!

"Sempre há muitos desafios, surpresas, tristezas e alegrias… A vida é feita assim, às vezes nos deparamos com situações que nos afligem, nos fazem sentir medo e até mesmo chorar, mas saiba que a cada momento da vida, cada lágrima caída, cada sorriso dado, está tudo anotado no diário de Deus. E pode ter certeza que nem um segundo Ele esqueceu de anotar, anotou suas lutas, seus choros, mas com um detalhe, Ele não esqueceu de anotar o dia de sua vitória! Não desista de teus projetos e sonhos porque antes mesmo deles serem projetados por você, já foi projetado e anotado por DEUS! Não desista nunca, Deus está contigo"

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Estudo mostra o perfil das hepatites virais nas capitais

O percentual da população que tem ou já teve hepatite (prevalência) foi de 39,5% para o tipo A, de 0,37% para o vírus B e de 1,38% para o tipo C. 
A maior pesquisa sobre hepatites virais já realizada na América Latina revela mudanças no padrão de ocorrência dessas doenças no Brasil, com redução das infecções dos tipos A, B e C, entre 1999 e 2010. Os dados do Inquérito Nacional de Hepatites Virais, elaborado pelo Ministério da Saúde, mostram que, nas capitais brasileiras e no Distrito Federal, o percentual da população que tem ou já teve hepatite (prevalência) foi de 39,5% para o tipo A, de 0,37% para o vírus B e de 1,38% para o tipo C. 

De acordo com critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS), a frequência de casos encontrados (chamada endemicidade) das hepatites B e C é considerada baixa no Brasil. No caso da hepatite A, varia entre intermediária e baixa. Até o momento, estimativas da OMS classificavam o país na faixa de endemicidade intermediária a alta, porém não se baseavam em estudos amplos e atuais. 

“Os números encontrados no novo estudo são reflexos claros da melhoria das condições sanitárias, no caso da hepatite A, e do impacto da vacinação contra hepatite B”, avalia o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. 

Mais de 26 mil pessoas participaram da pesquisa – 6.468 fizeram teste para hepatite A e 19.634 realizaram exames para detectar os vírus B e C. A população residente no conjunto das capitais representa 23,8% da população total do país – mais de 45 milhões de habitantes. O estudo é um retrato aproximado da prevalência das hepatites virais no Brasil. 

O ministro reforçou que a população não deve compartilhar objetos cortantes de uso pessoal, como alicates, tesouras, aparelhos de barbear e agulhas de tatuagem para evitar a contaminação de doenças, especialmente a hepatites. “Hoje, é tão comum o pai querer ensinar o filho a fazer a barba e usar a sua lâmina de barbear, como também é tão comum as pessoas usarem o mesmo alicate de unhas”, ressaltou Padilha. 

Durante a cerimônia, o gerente de Marketing do Clube de Regatas do Flamengo, Cláudio Fontenelle, entregou ao ministro uma camisa autografada do time, que será leiloada e os recursos revertidos à causa. Os ex-jogadores, Wilson Piazza (presidente da Federação das Associações de Atletas Profissionais), Carlos Alberto Torres, Dadá Maravilha e Jairzinho participaram do evento. Também estavam presentes à solenidade representantes de entidades e movimentos sociais de pessoas infectadas pela doença, entre outras autoridades do setor de saúde. 

Se o padrão observado nas capitais e no DF for considerado para todo o país, a estimativa de prevalência para a população brasileira geral é de 20,5 milhões de pessoas que já tiveram, em algum momento de sua vida, infecção pelo vírus da hepatite A, 800 mil pelo vírus B e 1,5 milhão pelo tipo C. 

Para o vírus tipo A, participaram do inquérito pessoas de 5 a 19 anos, faixa etária em que a prevalência permite realizar inferências sobre o padrão de ocorrência da doença. No caso dos vírus B e C, participaram indivíduos de 10 a 69 anos. 

sábado, 16 de julho de 2011

Medo ou fobia?


O medo em excesso pode se transformar em fobia, que pode prejudicar a saúde!


Medo de falar em público, de insetos, de altura, de injeção... São diversas as causas desse sentimento que é instintivo a todo ser humano. De acordo com o psicólogo e professor Jair Kappann, da Unesp, o medo está ligado à ansiedade que é a antecipação mental do perigo a ser enfrentado.

O que ocorre fisiologicamente é que, frente ao perigo, todo o organismo se prepara para enfrentá-lo: o cérebro libera mais substâncias, o coração manda mais sangue, a mente fica em estado de alerta, os músculos ficam enrijecidos e a força física aumenta substancialmente.

Apesar de servir para a sobrevivência da espécie, o medo em excesso paralisa a pessoa e pode se transformar em uma doença na sociedade atual: a fobia. A seguir, saiba como diferenciá-los e quais são os tratamentos. 


medo ou fobia? - Foto Getty Images

Afinal, o que é fobia? 
Segundo a psicóloga Neuza Corassa, membro da Associação Brasileira de Psicoterapia e Medicina Comportamental, o medo funciona como um sinalizador, ajudando a pessoa a se preparar para alguma situação, como, por exemplo, dar uma palestra. Entretanto, o medo além da medida é considerado fobia, que imobiliza as pessoas, fazendo elas se esquivarem do problema.

"Os medos considerados patológicos, que são excessivos e desproporcionais ao perigo enfrentados, foram nomeados com uma palavra grega, ou latina, acrescida do sufixo fobia", ressalta o psicólogo Jair. Temos, como exemplo, agorafobia (medo de grandes espaços, multidões e do escuro), acrofobia (medo de lugares altos), claustrofobia (medos de lugares fechados) e muitas outras. 
O ataque de pânico, um medo tão intenso que paralisa o indivíduo, ocorre de forma espontânea e involuntária, sempre frente aos mesmos objetos ou situações.
Funciona assim: a pessoa canaliza toda a angústia, a ansiedade e o medo para um objeto ou determinada situação, que não causa o mesmo medo em quem não tem o problema. "Para a Psicanálise, esses medos têm uma origem comum e, na maioria dos casos, as causas estão em situações vividas na infância", explica Jair.

O medo de altura, por exemplo, está relacionado à insegurança do bebê em dar os primeiros passos, enquanto a fobia de sair à rua, ao medo da criança de perder-se dos pais. Nessas situações extremas, qualquer adulto pode ter atitudes infantis, como fazer xixi nas calças, gritar e chorar.

De acordo com a psicóloga Neuza Corassa, fundadora do CPEM - Centro de Psicologia Especializado em Medos, em Curitiba, a fobia pode surgir de três maneiras:

1- Por ouvir histórias ruins que fazem a pessoa ficar traumatizada com a situação.
2 - Por associação. Exemplo: A pessoa está ansiosa em um dia horrível, entra em um elevador e o associa ao momento ruim.
3 - Por ter passado pela experiência traumática com o objeto/situação de sua fobia. 
medo ou fobia? - Foto Getty Images
Como surge a fobia social?
Todos nós temos certa ansiedade natural frente às outras pessoas e situações sociais desconhecidas, como falar em público, pedir aumento de salário, paquerar, entre outras. Essa sensação pode ser uma característica normal da personalidade da pessoa, considerada mais tímida que as demais. "Em alguns casos, esse medo é exagerado e é descrito como fobia social, uma sensação difusa de angústia e apreensão acompanhada de várias sensações físicas de palpitações, sudorese, tremor, aperto no estômago e a nítida sensação de que vai morrer", adverte o psicólogo Jair.

O ataque de pânico, um medo tão intenso que paralisa o indivíduo, ocorre de forma espontânea, involuntária e recorrente, sempre frente aos mesmos objetos ou situações que se tornam ameaçadores. Com medo de ter os ataques, o sujeito acaba se trancando em casa e tem dificuldade em ter uma vida normal, por ter medo de entrar em pânico.

Jair ainda explica que, sem um tratamento adequado, a pessoa vai enfrentar uma série de limitações na sua vida social, mesmo tentando conviver com a situação, que prejudicará a sua qualidade de vida e as relações com os outros. 
medo ou fobia? - Foto Getty Images
Tratamento de fobia 
Os especialistas recomendam tratamento psicológico que pode ser acompanhado do uso de medicamentos receitados por psiquiatras para amenizar os sintomas e evitar as crises.

De acordo com o psicólogo Jair, existem vários tipos de psicoterapia que podem ser utilizadas nesse caso. A Terapia Cognitiva Comportamental (TCC) é a mais breve, pode durar só algumas sessões e eliminar totalmente os sintomas. Já as psicoterapias mais profundas e de longa duração vão buscar as causas desses temores e, além de eliminar os sintomas, irão proporcionar um crescimento pessoal mais amplo e duradouro para o paciente, evitando o aparecimento de outros transtornos psicológicos ligados à mesma causa.

Se a pessoa já tem um medo acentuado, a família deve prestar atenção e ajudar a pessoa a enfrentar o problema com auxílio de um profissional. Segundo a psicóloga Neuza, a maior dificuldade para tratar a fobia é a pressa do paciente em melhorar. 
medo ou fobia? - Foto Getty Images
No tratamento que Neuza utiliza em sua clínica, ela recomenda o exercício físico três semanas antes de se "expor" ao medo, para o relaxamento muscular e para produzir as endorfinas que neutralizam a noradrenalina em excesso que surge nas situações de fobia. Em seguida, ela ressalta a importância da respiração do diafragma porque, sem oxigenação no cérebro, a pessoa fica mais ansiosa.

De acordo com essa técnica, entre a quinta e a oitava sessão no consultório, os resultados começam a aparecer. "A exposição é feita aos poucos. No caso de fobia de elevador, por exemplo, a pessoa é levada até ele para observá-lo. Em um segundo momento, ela vai usá-lo até o primeiro andar e volta de escada, depois, usa até o segundo e volta de escada e por aí vai. No entanto, nada é forçado e nunca a pessoa é exposta a uma situação muito complicada", explica Neuza.
Medo comum: deve ser tratado? 

Se os medos que você sente estão te causando desconforto, problemas na vida pessoal ou profissional, é preciso buscar ajuda especializada. "Nas mulheres, é comum amenizar esses sentimentos com o uso de medicamentos, já o homem costuma procurar alívio em bebidas alcoólicas ou drogas, que podem apenas mascarar o problema, tornando-o ainda mais crônico com o passar do tempo", diz o professor da Unesp, Jair Kappann.

Também é preciso lembrar que toda pessoa, mesmo que não tenha um problema grave, pode ter benefícios em uma psicoterapia ou análise. "Além de melhorar a saúde - já que 80% das doenças estão ligadas a causas emocionais - ela mudará o seu modo de pensar e as suas atitudes e proporcionará um desenvolvimento psicológico maior, favorecendo o crescimento pessoal e aumentando as chances de ter uma vida mais feliz", conclui o especialista.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Benefícios Que o Sorriso Traz Para a Saúde!


Rir fortalece o sistema imunológico, combate o estresse e elimina rugas




Na correria do dia a dia, é muito comum nos estressarmos com os empecilhos da rotina ou ficarmos extremamente cansados no fim do dia, sem vontade de fazer nada. Embora pareçam não ter remédio, esses males podem ter uma solução muito simples: sorrir! É de graça e você não precisa de mais nada além de você mesmo para isso.

O riso, além de trazer aquela sensação de bem-estar que todo mundo conhece, pode ser um grande aliado da saúde, ajudando a prevenir doenças e auxiliando o organismo a cumprir as suas funções diárias. É benefício da cabeça aos pés! Veja aqui tudo o que uma boa gargalhada pode fazer por você:


Coração
 
Uma pesquisa na Universidade de Loma Linda, na Califórnia (EUA), afirma que o riso pode reduzir o risco de doenças cardíacas. A equipe separou dois grupos de pessoas que tinham sofrido um ataque cardíaco e estavam sob cuidados médicos. O primeiro grupo assistia a vídeos de humor durante 20 minutos, todos os dias.

Após um ano, esse grupo apresentou uma queda de 66% da proteína C-reativa, que é um marcador da inflamação e do risco de problemas cardiovasculares. A queda dessa substância no outro grupo foi de apenas 26%. Como conclusão, as pessoas que riram mais tiveram o risco de problemas cardíacos reduzido significativamente. 





Colesterol e diabetes
 
Dar boas risadas pode aumentar os níveis de colesterol bom no sangue, de acordo com uma pesquisa realizada na Universidade Loma Linda. Os pesquisadores acompanharam 20 pacientes diabéticos com altas taxas de colesterol ruim no sangue. Todos usavam remédios para controlar esses problemas.

Metade desses pacientes continuou com o tratamento padrão, enquanto a outra metade, além de tomar a medicação, assistia a filmes de comédia diariamente, durante 30 minutos. Após um ano, o grupo que foi estimulado a gargalhar elevou seus níveis de HDL, o bom colesterol, em até 26%. No grupo de controle o aumento foi de apenas 3%.  






Pressão arterial
Um estudo realizado na escola de medicina da Universidade de Baltimore, nos Estados Unidos, descobriu que rir diminui a pressão arterial, enquanto o estressa a aumenta.

A equipe estudou 20 voluntários saudáveis, não fumantes, com idade média de 33 anos. Eles assistiam primeiro a um trecho de um filme que causasse estresse e, 48 horas depois, viam um filme de comédia.

Antes de assistir a cada filme, os voluntários ficavam em jejum e submetiam-se a testes para saber como vasos sanguíneos respondiam a súbitos aumentos no fluxo de sangue.

Ao final do estudo, foi revelado que o estresse reduz o fluxo de sangue em 35%. Já as risadas provocadas pela comédia fizeram com que o fluxo aumentasse 22%, reduzindo a pressão arterial. Paralelo a isso, ocorria uma limpeza dos vasos sanguíneos.



Pulmões
 
De acordo com a especialista em terapia do riso Conceição Trucom, dona do site Doce Limão, quando damos uma boa gargalhada, a absorção de oxigênio pelos pulmões aumenta. Inalamos mais ar e, com isso, a expiração também fica mais forte. "Com maior ventilação pulmonar, o excesso de dióxido de carbono e vapores residuais é rapidamente eliminado, promovendo uma limpeza ou desintoxicação". Ou seja, rir limpa os seus pulmões e ainda os deixa mais fortes!





Digestão


De acordo com a psicóloga Fátima Niemeyer, da Sociedade Brasileira de Psicologia, os músculos que são mais estimulados quando rimos são os abdominais. Esses movimentos fazem uma espécie de massagem em nosso sistema gastrointestinal, melhorando a digestão. "Essa massagem também revigora todo o trabalho hepático", diz Conceição. 






Circulação do sangue
 
O ritmo cardíaco acelera quando começamos a rir. Os batimentos podem atingir até 120 pulsações por minuto, em comparação com as 70 pulsações por minuto quando estamos em repouso. "Quando a pulsação aumenta, o sangue circula mais intensamente no organismo, o que aumenta a oxigenação de todas as células, tecidos e órgãos", afirma Fátima. Isso faz com que nosso organismo funcione a todo vapor! 







Estresse e sistema imunológico


 "Durante uma sessão de gargalhadas, os níveis de cortisol e adrenalina - hormônios do estresse - baixam", diz Conceição. Além disso, nosso cérebro passa a produzir endorfina, hormônio que nos deixa relaxado.

Isso faz com que o corpo consiga produzir mais células de defesa, que ficam mais ativas, fortalecendo o sistema imunológico e blindando o organismo contra doenças.

Segundo Conceição, as células que ganham vantagem na produção - quando os níveis de estresse abaixam - são os linfócitos B, responsáveis pela produção de anticorpos; os linfócitos T, que são verdadeiros rastreadores de vírus e bactérias; a imunoglobina A, um anticorpo essencial no combate às infecções respiratórias; e as células NK, que são destruidoras de células cancerígenas. 






Combate as rugas
 
Ao dar boas risadas, nós movimentamos 12 músculos faciais e, ao dar gargalhadas, movimentamos 24 desses músculos. Quando conversamos e gargalhamos ao mesmo tempo, então, são 84 músculos. Todo esse exercício facial estica a pele, retardando o aparecimento de rugas.  





Exercício físico para os idosos
 
De acordo com uma pesquisa feita pela equipe da Universidade de Loma Linda, uma gargalhada é tão saudável quanto a prática de exercícios físicos. Isso porque ela estimula a circulação, produz endorfina e também movimenta nossos músculos, não só do abdômen, mas das pernas, braços e pés.

Os pesquisadores afirmaram que o riso pode ser a chave para a saúde de idosos que não conseguem praticar atividades físicas. 



Autoestima
 
"O sorriso melhora o bom humor, eleva a autoestima te deixa mais seguro", diz a psicóloga Melina Blanco Amarins, do Hospital Albert Einstein. Ela afirma que a Terapia do Riso nos hospitais é capaz levantar o alto astral do paciente e diminuir o sofrimento da internação, deixando-o mais confiante.

A psicóloga Fátima conta que o sorriso traz uma série de sensações agradáveis e ajuda a eliminar sensações negativas, como tristeza e, até mesmo, depressão. 







Sorrir é contagioso!


 
A psicóloga Melina explica que o sorriso, além de trazer todos esses benefícios a nossa saúde, ainda é capaz de nos aproximar das pessoas conhecidas e aumentar as chances de fazer novas amizades. Afinal, ele não deixa de ser uma forma de comunicação. "Sorrir faz parte das relações sociais e compartilhá-lo faz bem a você a ao próximo!", diz Melina.