domingo, 31 de julho de 2011

Doação de Medula Óssea


"...a palavra cura tem duplo sentido: significa devolver a saúde a um doente, mas significa também, e principalmente, cuidar. Cuidar das pessoas é providenciar o transplante e ampará-las em todos os momentos, inclusive no momento da espera. É fazer com que esta espera seja, não desespero, mas esperança." Moacyr Scliar 




Essa linda menina tem 6 aninhosmora em Tubarão-SC, Rayssa sofre com Leucemia.
Seu estado é grave e precisa com urgência de uma doação de medula óssea!


















O nome dessa menina é Letícia Hoffmann Becker mora em Rio do Sul-SC.
Também está na mesma situação, precisa de uma doação.






Cerca de 2200 brasileiros aguardam um doador anônimo de medula óssea. Esses transplantes devem estar disponíveis a todos os cidadãos de forma equânime e justa. Mas isso somente será possível com a participação de doadores voluntários. O registro nacional de voluntários conta com apenas 50 mil inscritos, sendo mais de 95% oriundos da região Sul e Sudeste. Por essa razão, as amostras de sangue disponíveis não contempla toda a diversidade genética da população brasileira. É por isso que se recorre com frequencia aos registros internacionais, compostos de 5 milhões de voluntários. Dos 96 transplantes de medula realizados no Brasil, no período de 2000 a 2003, entre pessoas não aparentadas, 88 foram possíveis com amostras importadas a um custo equivalente ao triplo dos gastos envolvidos na identificação de um doador brasileiro.

É fácil e indolor se tornar um doador voluntário de medula óssea. Aqui estão algumas informações para 
se tornar um doador de medula óssea:


* É preciso ter entre 18 e 55 anos de idade e boa saúde;
* É necessário se cadastrar como doador voluntário em um Hemocentro;
* No cadastramento, os voluntários doam apenas 10 ml de sangue;
* Essa amostra passa por um exame de laboratório, chamado teste de HLA, que determina as características genética do possível doador;
* As informações são colocadas em um cadastro nacional, o REDOME, ou Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea;
* Quando alguém precisa de transplante, os técnicos do Redome procuram entre os possíveis doadores cadastrados;
* Se é encontrado um cadastrado compatível ele é convidado a fazer outros exames de compatibilidade genética;
* Se o perfil coincidir com o daquela pessoa que precisa do transplante, o voluntário decide se realmente quer doar;
* Durante a doação, o doador recebe anestesia geral. Com uma agulha, a medula é aspirada do osso da bacia;
* A quantidade de medula doada é de apenas 10% da medula total. Em 15 dias ela já estará recomposta.


Pedimos encarecidamente que ajudem nesta campanha, DIVULGUEM, e se você é doador, ou pode ser doador, faça um teste de compatibilidade no hemocentro mais perto de sua casa! E ajude a salvar vidas! 



Veja aqui os endereços onde você pode se cadastrar como doador de medula óssea:


Santa Catarina
-Centro de Hemoterapia e Hematologia de Stª Catarina - HEMOSC
Av. Othon Gama D'eça, 756 Praça D. Pedro I - Centro – Florianópolis – SC
CEP: 88015-240
Telefone: (48) 3251-9711 / 3251-9712 / 3251-9713

-HEMOSC Chapecó
Rua São Leopoldo – Quadra 1309 – Esplanada – Chepacó – SC
CEP: 89.811-000
Telefone: (49) 3329-0550

-HEMOSC Criciúma
Av. centenário, 1700 – Santa Bárbara – Criciúma – SC
Cep. 88.804-001
Telefone: (48) 3433-6611

-HEMOSC Joaçaba
Avenida XV de Novembro, 49 – Centro – Joaçaba – SC
Cep. 89.600-000
Telefone: (49) 3522-2811

-HEMOSC Lages
Rua Felipe Schmidt, 33 – Centro – Lages – SC
Cep. 88501-310
telefone: (49) 3222-3922

-Posto de Coleta de Tubarão
Rua Rui Barbosa, 339 – anexo a Gerência de Saúde
Fone: (48) 3621-2405

-HEMOSC Joinville
Av. Getúlio Vargas, 198 - anexo ao Hospital Municipal São José – Joinville – SC
Cep.: 89.202-000
Telefone: (47) 3433-1378





SEJA DOADOR!
Que Deus abençoe você!

"Sempre há muitos desafios, surpresas, tristezas e alegrias… A vida é feita assim, às vezes nos deparamos com situações que nos afligem, nos fazem sentir medo e até mesmo chorar, mas saiba que a cada momento da vida, cada lágrima caída, cada sorriso dado, está tudo anotado no diário de Deus. E pode ter certeza que nem um segundo Ele esqueceu de anotar, anotou suas lutas, seus choros, mas com um detalhe, Ele não esqueceu de anotar o dia de sua vitória! Não desista de teus projetos e sonhos porque antes mesmo deles serem projetados por você, já foi projetado e anotado por DEUS! Não desista nunca, Deus está contigo"

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Estudo mostra o perfil das hepatites virais nas capitais

O percentual da população que tem ou já teve hepatite (prevalência) foi de 39,5% para o tipo A, de 0,37% para o vírus B e de 1,38% para o tipo C. 
A maior pesquisa sobre hepatites virais já realizada na América Latina revela mudanças no padrão de ocorrência dessas doenças no Brasil, com redução das infecções dos tipos A, B e C, entre 1999 e 2010. Os dados do Inquérito Nacional de Hepatites Virais, elaborado pelo Ministério da Saúde, mostram que, nas capitais brasileiras e no Distrito Federal, o percentual da população que tem ou já teve hepatite (prevalência) foi de 39,5% para o tipo A, de 0,37% para o vírus B e de 1,38% para o tipo C. 

De acordo com critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS), a frequência de casos encontrados (chamada endemicidade) das hepatites B e C é considerada baixa no Brasil. No caso da hepatite A, varia entre intermediária e baixa. Até o momento, estimativas da OMS classificavam o país na faixa de endemicidade intermediária a alta, porém não se baseavam em estudos amplos e atuais. 

“Os números encontrados no novo estudo são reflexos claros da melhoria das condições sanitárias, no caso da hepatite A, e do impacto da vacinação contra hepatite B”, avalia o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. 

Mais de 26 mil pessoas participaram da pesquisa – 6.468 fizeram teste para hepatite A e 19.634 realizaram exames para detectar os vírus B e C. A população residente no conjunto das capitais representa 23,8% da população total do país – mais de 45 milhões de habitantes. O estudo é um retrato aproximado da prevalência das hepatites virais no Brasil. 

O ministro reforçou que a população não deve compartilhar objetos cortantes de uso pessoal, como alicates, tesouras, aparelhos de barbear e agulhas de tatuagem para evitar a contaminação de doenças, especialmente a hepatites. “Hoje, é tão comum o pai querer ensinar o filho a fazer a barba e usar a sua lâmina de barbear, como também é tão comum as pessoas usarem o mesmo alicate de unhas”, ressaltou Padilha. 

Durante a cerimônia, o gerente de Marketing do Clube de Regatas do Flamengo, Cláudio Fontenelle, entregou ao ministro uma camisa autografada do time, que será leiloada e os recursos revertidos à causa. Os ex-jogadores, Wilson Piazza (presidente da Federação das Associações de Atletas Profissionais), Carlos Alberto Torres, Dadá Maravilha e Jairzinho participaram do evento. Também estavam presentes à solenidade representantes de entidades e movimentos sociais de pessoas infectadas pela doença, entre outras autoridades do setor de saúde. 

Se o padrão observado nas capitais e no DF for considerado para todo o país, a estimativa de prevalência para a população brasileira geral é de 20,5 milhões de pessoas que já tiveram, em algum momento de sua vida, infecção pelo vírus da hepatite A, 800 mil pelo vírus B e 1,5 milhão pelo tipo C. 

Para o vírus tipo A, participaram do inquérito pessoas de 5 a 19 anos, faixa etária em que a prevalência permite realizar inferências sobre o padrão de ocorrência da doença. No caso dos vírus B e C, participaram indivíduos de 10 a 69 anos. 

sábado, 16 de julho de 2011

Medo ou fobia?


O medo em excesso pode se transformar em fobia, que pode prejudicar a saúde!


Medo de falar em público, de insetos, de altura, de injeção... São diversas as causas desse sentimento que é instintivo a todo ser humano. De acordo com o psicólogo e professor Jair Kappann, da Unesp, o medo está ligado à ansiedade que é a antecipação mental do perigo a ser enfrentado.

O que ocorre fisiologicamente é que, frente ao perigo, todo o organismo se prepara para enfrentá-lo: o cérebro libera mais substâncias, o coração manda mais sangue, a mente fica em estado de alerta, os músculos ficam enrijecidos e a força física aumenta substancialmente.

Apesar de servir para a sobrevivência da espécie, o medo em excesso paralisa a pessoa e pode se transformar em uma doença na sociedade atual: a fobia. A seguir, saiba como diferenciá-los e quais são os tratamentos. 


medo ou fobia? - Foto Getty Images

Afinal, o que é fobia? 
Segundo a psicóloga Neuza Corassa, membro da Associação Brasileira de Psicoterapia e Medicina Comportamental, o medo funciona como um sinalizador, ajudando a pessoa a se preparar para alguma situação, como, por exemplo, dar uma palestra. Entretanto, o medo além da medida é considerado fobia, que imobiliza as pessoas, fazendo elas se esquivarem do problema.

"Os medos considerados patológicos, que são excessivos e desproporcionais ao perigo enfrentados, foram nomeados com uma palavra grega, ou latina, acrescida do sufixo fobia", ressalta o psicólogo Jair. Temos, como exemplo, agorafobia (medo de grandes espaços, multidões e do escuro), acrofobia (medo de lugares altos), claustrofobia (medos de lugares fechados) e muitas outras. 
O ataque de pânico, um medo tão intenso que paralisa o indivíduo, ocorre de forma espontânea e involuntária, sempre frente aos mesmos objetos ou situações.
Funciona assim: a pessoa canaliza toda a angústia, a ansiedade e o medo para um objeto ou determinada situação, que não causa o mesmo medo em quem não tem o problema. "Para a Psicanálise, esses medos têm uma origem comum e, na maioria dos casos, as causas estão em situações vividas na infância", explica Jair.

O medo de altura, por exemplo, está relacionado à insegurança do bebê em dar os primeiros passos, enquanto a fobia de sair à rua, ao medo da criança de perder-se dos pais. Nessas situações extremas, qualquer adulto pode ter atitudes infantis, como fazer xixi nas calças, gritar e chorar.

De acordo com a psicóloga Neuza Corassa, fundadora do CPEM - Centro de Psicologia Especializado em Medos, em Curitiba, a fobia pode surgir de três maneiras:

1- Por ouvir histórias ruins que fazem a pessoa ficar traumatizada com a situação.
2 - Por associação. Exemplo: A pessoa está ansiosa em um dia horrível, entra em um elevador e o associa ao momento ruim.
3 - Por ter passado pela experiência traumática com o objeto/situação de sua fobia. 
medo ou fobia? - Foto Getty Images
Como surge a fobia social?
Todos nós temos certa ansiedade natural frente às outras pessoas e situações sociais desconhecidas, como falar em público, pedir aumento de salário, paquerar, entre outras. Essa sensação pode ser uma característica normal da personalidade da pessoa, considerada mais tímida que as demais. "Em alguns casos, esse medo é exagerado e é descrito como fobia social, uma sensação difusa de angústia e apreensão acompanhada de várias sensações físicas de palpitações, sudorese, tremor, aperto no estômago e a nítida sensação de que vai morrer", adverte o psicólogo Jair.

O ataque de pânico, um medo tão intenso que paralisa o indivíduo, ocorre de forma espontânea, involuntária e recorrente, sempre frente aos mesmos objetos ou situações que se tornam ameaçadores. Com medo de ter os ataques, o sujeito acaba se trancando em casa e tem dificuldade em ter uma vida normal, por ter medo de entrar em pânico.

Jair ainda explica que, sem um tratamento adequado, a pessoa vai enfrentar uma série de limitações na sua vida social, mesmo tentando conviver com a situação, que prejudicará a sua qualidade de vida e as relações com os outros. 
medo ou fobia? - Foto Getty Images
Tratamento de fobia 
Os especialistas recomendam tratamento psicológico que pode ser acompanhado do uso de medicamentos receitados por psiquiatras para amenizar os sintomas e evitar as crises.

De acordo com o psicólogo Jair, existem vários tipos de psicoterapia que podem ser utilizadas nesse caso. A Terapia Cognitiva Comportamental (TCC) é a mais breve, pode durar só algumas sessões e eliminar totalmente os sintomas. Já as psicoterapias mais profundas e de longa duração vão buscar as causas desses temores e, além de eliminar os sintomas, irão proporcionar um crescimento pessoal mais amplo e duradouro para o paciente, evitando o aparecimento de outros transtornos psicológicos ligados à mesma causa.

Se a pessoa já tem um medo acentuado, a família deve prestar atenção e ajudar a pessoa a enfrentar o problema com auxílio de um profissional. Segundo a psicóloga Neuza, a maior dificuldade para tratar a fobia é a pressa do paciente em melhorar. 
medo ou fobia? - Foto Getty Images
No tratamento que Neuza utiliza em sua clínica, ela recomenda o exercício físico três semanas antes de se "expor" ao medo, para o relaxamento muscular e para produzir as endorfinas que neutralizam a noradrenalina em excesso que surge nas situações de fobia. Em seguida, ela ressalta a importância da respiração do diafragma porque, sem oxigenação no cérebro, a pessoa fica mais ansiosa.

De acordo com essa técnica, entre a quinta e a oitava sessão no consultório, os resultados começam a aparecer. "A exposição é feita aos poucos. No caso de fobia de elevador, por exemplo, a pessoa é levada até ele para observá-lo. Em um segundo momento, ela vai usá-lo até o primeiro andar e volta de escada, depois, usa até o segundo e volta de escada e por aí vai. No entanto, nada é forçado e nunca a pessoa é exposta a uma situação muito complicada", explica Neuza.
Medo comum: deve ser tratado? 

Se os medos que você sente estão te causando desconforto, problemas na vida pessoal ou profissional, é preciso buscar ajuda especializada. "Nas mulheres, é comum amenizar esses sentimentos com o uso de medicamentos, já o homem costuma procurar alívio em bebidas alcoólicas ou drogas, que podem apenas mascarar o problema, tornando-o ainda mais crônico com o passar do tempo", diz o professor da Unesp, Jair Kappann.

Também é preciso lembrar que toda pessoa, mesmo que não tenha um problema grave, pode ter benefícios em uma psicoterapia ou análise. "Além de melhorar a saúde - já que 80% das doenças estão ligadas a causas emocionais - ela mudará o seu modo de pensar e as suas atitudes e proporcionará um desenvolvimento psicológico maior, favorecendo o crescimento pessoal e aumentando as chances de ter uma vida mais feliz", conclui o especialista.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Benefícios Que o Sorriso Traz Para a Saúde!


Rir fortalece o sistema imunológico, combate o estresse e elimina rugas




Na correria do dia a dia, é muito comum nos estressarmos com os empecilhos da rotina ou ficarmos extremamente cansados no fim do dia, sem vontade de fazer nada. Embora pareçam não ter remédio, esses males podem ter uma solução muito simples: sorrir! É de graça e você não precisa de mais nada além de você mesmo para isso.

O riso, além de trazer aquela sensação de bem-estar que todo mundo conhece, pode ser um grande aliado da saúde, ajudando a prevenir doenças e auxiliando o organismo a cumprir as suas funções diárias. É benefício da cabeça aos pés! Veja aqui tudo o que uma boa gargalhada pode fazer por você:


Coração
 
Uma pesquisa na Universidade de Loma Linda, na Califórnia (EUA), afirma que o riso pode reduzir o risco de doenças cardíacas. A equipe separou dois grupos de pessoas que tinham sofrido um ataque cardíaco e estavam sob cuidados médicos. O primeiro grupo assistia a vídeos de humor durante 20 minutos, todos os dias.

Após um ano, esse grupo apresentou uma queda de 66% da proteína C-reativa, que é um marcador da inflamação e do risco de problemas cardiovasculares. A queda dessa substância no outro grupo foi de apenas 26%. Como conclusão, as pessoas que riram mais tiveram o risco de problemas cardíacos reduzido significativamente. 





Colesterol e diabetes
 
Dar boas risadas pode aumentar os níveis de colesterol bom no sangue, de acordo com uma pesquisa realizada na Universidade Loma Linda. Os pesquisadores acompanharam 20 pacientes diabéticos com altas taxas de colesterol ruim no sangue. Todos usavam remédios para controlar esses problemas.

Metade desses pacientes continuou com o tratamento padrão, enquanto a outra metade, além de tomar a medicação, assistia a filmes de comédia diariamente, durante 30 minutos. Após um ano, o grupo que foi estimulado a gargalhar elevou seus níveis de HDL, o bom colesterol, em até 26%. No grupo de controle o aumento foi de apenas 3%.  






Pressão arterial
Um estudo realizado na escola de medicina da Universidade de Baltimore, nos Estados Unidos, descobriu que rir diminui a pressão arterial, enquanto o estressa a aumenta.

A equipe estudou 20 voluntários saudáveis, não fumantes, com idade média de 33 anos. Eles assistiam primeiro a um trecho de um filme que causasse estresse e, 48 horas depois, viam um filme de comédia.

Antes de assistir a cada filme, os voluntários ficavam em jejum e submetiam-se a testes para saber como vasos sanguíneos respondiam a súbitos aumentos no fluxo de sangue.

Ao final do estudo, foi revelado que o estresse reduz o fluxo de sangue em 35%. Já as risadas provocadas pela comédia fizeram com que o fluxo aumentasse 22%, reduzindo a pressão arterial. Paralelo a isso, ocorria uma limpeza dos vasos sanguíneos.



Pulmões
 
De acordo com a especialista em terapia do riso Conceição Trucom, dona do site Doce Limão, quando damos uma boa gargalhada, a absorção de oxigênio pelos pulmões aumenta. Inalamos mais ar e, com isso, a expiração também fica mais forte. "Com maior ventilação pulmonar, o excesso de dióxido de carbono e vapores residuais é rapidamente eliminado, promovendo uma limpeza ou desintoxicação". Ou seja, rir limpa os seus pulmões e ainda os deixa mais fortes!





Digestão


De acordo com a psicóloga Fátima Niemeyer, da Sociedade Brasileira de Psicologia, os músculos que são mais estimulados quando rimos são os abdominais. Esses movimentos fazem uma espécie de massagem em nosso sistema gastrointestinal, melhorando a digestão. "Essa massagem também revigora todo o trabalho hepático", diz Conceição. 






Circulação do sangue
 
O ritmo cardíaco acelera quando começamos a rir. Os batimentos podem atingir até 120 pulsações por minuto, em comparação com as 70 pulsações por minuto quando estamos em repouso. "Quando a pulsação aumenta, o sangue circula mais intensamente no organismo, o que aumenta a oxigenação de todas as células, tecidos e órgãos", afirma Fátima. Isso faz com que nosso organismo funcione a todo vapor! 







Estresse e sistema imunológico


 "Durante uma sessão de gargalhadas, os níveis de cortisol e adrenalina - hormônios do estresse - baixam", diz Conceição. Além disso, nosso cérebro passa a produzir endorfina, hormônio que nos deixa relaxado.

Isso faz com que o corpo consiga produzir mais células de defesa, que ficam mais ativas, fortalecendo o sistema imunológico e blindando o organismo contra doenças.

Segundo Conceição, as células que ganham vantagem na produção - quando os níveis de estresse abaixam - são os linfócitos B, responsáveis pela produção de anticorpos; os linfócitos T, que são verdadeiros rastreadores de vírus e bactérias; a imunoglobina A, um anticorpo essencial no combate às infecções respiratórias; e as células NK, que são destruidoras de células cancerígenas. 






Combate as rugas
 
Ao dar boas risadas, nós movimentamos 12 músculos faciais e, ao dar gargalhadas, movimentamos 24 desses músculos. Quando conversamos e gargalhamos ao mesmo tempo, então, são 84 músculos. Todo esse exercício facial estica a pele, retardando o aparecimento de rugas.  





Exercício físico para os idosos
 
De acordo com uma pesquisa feita pela equipe da Universidade de Loma Linda, uma gargalhada é tão saudável quanto a prática de exercícios físicos. Isso porque ela estimula a circulação, produz endorfina e também movimenta nossos músculos, não só do abdômen, mas das pernas, braços e pés.

Os pesquisadores afirmaram que o riso pode ser a chave para a saúde de idosos que não conseguem praticar atividades físicas. 



Autoestima
 
"O sorriso melhora o bom humor, eleva a autoestima te deixa mais seguro", diz a psicóloga Melina Blanco Amarins, do Hospital Albert Einstein. Ela afirma que a Terapia do Riso nos hospitais é capaz levantar o alto astral do paciente e diminuir o sofrimento da internação, deixando-o mais confiante.

A psicóloga Fátima conta que o sorriso traz uma série de sensações agradáveis e ajuda a eliminar sensações negativas, como tristeza e, até mesmo, depressão. 







Sorrir é contagioso!


 
A psicóloga Melina explica que o sorriso, além de trazer todos esses benefícios a nossa saúde, ainda é capaz de nos aproximar das pessoas conhecidas e aumentar as chances de fazer novas amizades. Afinal, ele não deixa de ser uma forma de comunicação. "Sorrir faz parte das relações sociais e compartilhá-lo faz bem a você a ao próximo!", diz Melina.




sábado, 9 de julho de 2011

Estratégia de imunização contra o Sarampo

Em 2011, a campanha de vacinação contra a pólio terá uma novidade. Na primeira etapa, em 18 de junho, além das duas gotinhas contra a paralisia infantil, oitos estados também vão vacinar crianças contra sarampo: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Bahia, Ceará e Alagoas. Nesses estados, todas as crianças entre um ano e menores de sete anos (6 anos, 11 meses e 29 dias) devem se vacinar contra o sarampo – mesmo que já tenham sido vacinadas antes. Os demais estados e o Distrito Federal vão vacinar as crianças dessa faixa etária contra o sarampo no dia 13 de agosto. O sarampo é uma doença aguda, altamente contagiosa, transmitida por vírus. A transmissão ocorre de pessoa a pessoa, por meio de secreções expelidas pelo doente ao tossir, falar ou respirar. O período de transmissão varia de quatro a seis dias antes do aparecimento do exantema até quatro dias após o surgimento das manchas. A vacina é o meio mais eficaz de prevenção.

Cócegas


As cócegas são um processo neurológico e físico do corpo humano. Diversas teorias tentam explicar o que são as cócegas e a mais aceita recentemente pelos cientistas é a de que as cócegas são um sistema de autodefesa do corpo.
Segundo essa teoria, o cérebro emite um sinal de alarme e o corpo responde rapidamente. Embora essa explicação seja possível, as cócegas estão nos comportamentos de animais sociais, como por exemplo, os macacos, que também fazem cócegas uns aos outros, como uma forma de estreitar as relações entre si.
Geralmente estimulada por um leve roçar da pele, fricção ou pequenas pressões (apertões) em certas partes do corpo, como a barriga, por exemplo, as cócegas são um meio de se aproximar de maneira mais íntima com o outro. Ao receber as cócegas, nosso corpo acaba reagindo com espasmos e riso convulso.
Em 1897 dois cientistas, G. Stanley Hall e Arthur Alley, traçaram uma distinção entre dois diferentes tipos de cócegas:
Oprimeiro, que chamaram knismesis, é uma sensação induzida por um toque muito leve sobre a pele. Esse tipo de cócegas não provoca risadas, requer baixos níveis de estímulo táctil e pode ser provocado também por objetos como uma pluma ou mesmo por descargas életricas de baixa voltagem. Frequentemente, é acompanhado por uma sensação de prurido. Pode ser induzida ainda pela presença, sobre a pele, de insetos ou outros pequenos artropodes. Por isso, foi sugerido que possa ter se desenvolvido nosvertebrados como mecanismo de proteção contra os parasitas. A knismesis, de facto, pode ser observada em várias espécies de animais superiores.
o segundo tipo, chamado gargalesis, é, por sua vez, desencadeado por umamoderada e repetida pressão sobre determinadas partes do corpo, provocando risadas e movimentos involuntários. Esse tipo de reação só foi observada no homem e em alguns outros primati e é considerado como um mecanismo correlato ao jogo, com implicações psicológicas e sociais mais que fisiológicas. Uma confirmação nesse sentido é o fato de que, enquanto épossível provocar knismesis em si mesmo tocando-se a própria pele, a gargalesis só pode ser provocada pelo contato de uma outra pessoa.
Charles Darwin teorizou a relação entre as cócegas e as relações sociais, argumentando que a cócega provoca risos através da antecipação do prazer. Se fizermos cócegas em um estranho, por exemplo, essa situação não terá um resultado muito positivo, e provavelmente quem recebeu a cócega não irá rir, e sim achar o ato como desagrádavel. As cócegas são feitas entre amigos e parentes, gerando prazer e confiança.
As cócegas são classificadas por psicólogos como parte de um “jogo social” que envolve intimidade e até mesmo a ciência cognitiva. Um estudo com 84 estudantes universitários ingleses indicou que 32% e 36% dos inquiridos não responderam, ou declararam que não gostam de receber cócegas. Porém, no mesmo estudo, os autores descobriram que as pessoas que indicaram que não gostam de receber cócegas riem quando recebem, mesmo que não queiram. Donde se conclui que o riso não necessariamente está associado apenas ao prazer.
As cócegas excessivas podem ser também um meio de prazer sexual, nesse caso sendo tratadas como uma forma de parafilia.
Fonte: Wikipédia

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Síndrome de Sjogren

 Doença autoimune impede a pessoa de chorar e afeta o seu estado psicológico.


Pacientes que sofrem com a Síndrome de Sjögren, doença sistêmica imune que afeta a produção de lágrimas e saliva, apresentaram um pior estado mental e mais dificuldades em identificar os sentimentos dos outros, em comparação com os que não apresentam a doença. Os dados são de uma pesquisa holandesa, apresentada durante a Reunião Anual da Liga Européia Contra o Reumatismo (EULAR), em Londres.

Os resultados do estudo holandês com 300 pacientes - idade média de 56,8 anos, 93% mulheres - demonstraram que 22% dos pacientes com Síndrome de Sjögren foram classificados como clinicamente alexitímicos, ou seja, com dificuldades de identificar e descrever as emoções, em comparação com 12% do grupo de controle, que não apresentava a Síndrome de Sjögren.  
A Síndrome de Sjögren é uma doença autoimune crônica, em que o sistema imunológico do próprio paciente erroneamente ataca as glândulas produtoras de lágrimas e saliva
Os resultados do estudo também mostraram que os níveis mais elevados de alexitimia foram moderadamente correlacionados com o pior estado mental, em ambos os grupos, mostrando que existe uma relação comprovada entre os dois. Nos pacientes com Síndrome de Sjögren, os níveis de supressão de emoção também se correlacionaram com um pior estado mental dos pacientes, um efeito que foi observado em menor escala no grupo controle.

Os pacientes com Síndrome de Sjögren têm uma vivência crônica de secura dos olhos e da boca, bem como de outras partes do corpo e, portanto, têm uma capacidade prejudicada de chorar. Isso pode afetar sua capacidade de expressar suas emoções e, muitas vezes, eles só podem se valer de palavras e expressões para externarem o que sentem, ao invés de lágrimas.

Os pesquisadores holandeses, liderados por Ninke Van Leeuwen da Utrecht, esperam, agora, que os resultados do estudo possam conduzir a mais pesquisas para examinar diferentes intervenções psicológicas que possam beneficiar os pacientes com a Síndrome de Sjögren. 
Entenda a doença 

A Síndrome de Sjögren é uma doença autoimune crônica, em que o sistema imunológico do próprio paciente erroneamente ataca as glândulas produtoras de lágrimas e saliva.

O problema se dá porque os linfócitos infiltram-se nestas glândulas, provocando a diminuição da produção de saliva e lágrimas. Assim, a característica principal da Síndrome de Sjögren é a secura nos olhos e na boca, mas ela também pode causar ressecamento de pele, nariz e vagina, além de afetar outros órgãos do corpo, inclusive os rins, pulmões, fígado, pâncreas e cérebro.

Fadiga e dor nas articulações, que podem comprometer de forma significativa a qualidade de vida do paciente, também são sintomas frequentes. O diagnóstico do problema não é uma tarefa fácil, uma vez que os sintomas da Síndrome de Sjögren podem se assemelhar aos de outras doenças como o lúpus, a artrite reumatóide, a síndrome da fadiga crônica, a fibromialgia, a esclerose múltipla e a doença de Alzheimer. 
Devido a variedades de sintomas, além do acompanhamento reumatológico, o paciente precisa ser acompanhado também por outros especialistas, como oftalmologistas, psicólogos, ginecologistas e dentistas. É importante que o paciente seja atendido por esta equipe multidisciplinar, pois nem todo ressecamento pode ser resultado da Síndrome de Sjögren. Muitos medicamentos, inclusive os usados para o tratamento da hipertensão arterial, da depressão, de resfriados, de alergias e de problemas gastrointestinais podem causar secura nos olhos e na boca.
A Síndrome de Sjögren não representa risco iminente de vida, mas certamente provoca profundas alterações na vida do paciente.

Com uma conduta terapêutica apropriada, a qualidade de vida pode ser melhorada. Como a doença não tem cura, o diagnóstico e a intervenção precoces podem afetar o curso da doença. O tratamento dependerá dos sintomas e do seu grau de severidade.



Por: Dr Sérgio Lanzotti
Especialidade: Reumatologista

sexta-feira, 1 de julho de 2011

As Doenças Transmitidas Pelo Gato


Existem doenças que podem ser transmitida do animal para o homem, principalmente os gatos. Infelizmente há doenças que podem causar danos, não dizemos isto com o intuito de alarmar, sim para que todos saibam a realidade, saiba o que nos custa esta informação. Mas como diz o ditado é melhor prevenir do que remediar.

O animal felino produz a glucoproteína fel d1, que está presente na saliva e no pêlo. Esta substância desencadeia uma série de reacções alérgicas, como espirrar, erupções cutâneas, irritação das vias respiratórias e o pior, a asma. O único gato que não produz esta proteína é o gato Siberiano.

Há também nos gatos uma doença parasitária que é a toxoplasmose, que é provocada por um protozoário o toxoplasma gondii que infecta os felinos que comem aves, ratos ou carne contaminada. Os gatos são os hospedeiros desta doença sendo a sua transmissão feita pelas fezes, para as pessoas. O pior desta doença é para as mulheres grávidas, que pode até causar aborto, ou lesões ao feto. O cenário agrava-se ainda mais se a gestante estiver na sua primeira gravidez. Mas você pode controlar essa doença, pois ele só começa a liberar os ovos do toxoplasma e só começam a ser nefastos depois de algumas horas. Evite brincar com os gatos, e não lhes dê carne crua.

Outra doença que é transmitida pelo gato e que é altamente contagiosa é a Dermatomicose que é muito conhecida como “Tinha”, é uma infecção cutânea provocada por fungos parasitas. Uma vez contaminado pode transmitir aos humanos, não apenas no contacto directo, mas através do manuseamento de coberto, mantas, tapetes, ou onde eles costumam se deitar. Essa doença manifesta-se na pele das pessoas, principalmente na zona de mais contacto com o gato que geralmente é as mãos o rosto e os braços. Essa infecção começa com manchas vermelhas, e espalha-se rapidamente, devendo ser tratada o mais rápido possível. Saiba, portanto, que esta doença é mais frequente em gatos persas e siameses e angorás.

A sarna Sarcóptica, apesar de infectar mais os cães, o gato não fica de fora, esta é uma dermatose parasitária causada pelo ácaro Sarcoptes scabiei, que é altamente contagiosa, esta infecção pode ser transmitida de animal para animal, esta sarna é causada pela má higiene, ou locais mal limpos, ou locais que já tiveram animais infectados. A sarna sarcóptica manifesta-se na pele através de crostas que levam a perda do pêlo e a um cheiro desagradável, ou seja, (mau cheiro), e como da muita coceira, torna a situação ainda pior, causando feridas bastante feias. É preciso isolar o animal, e o tratamento deve ser feito com luvas e roupas descartáveis.



Saiba, portanto que os gatos são animais que transmite sérias doenças, e apressar de ter citado algumas, ainda não parei, e continuando a falar e a mostrar o que você esta levando para casa, é necessário também falar de uma micose subcutânea, mais vulgarmente a esporotricose e a sua origem vem do fungo Sporothrix schenckii. Que é presente no solo, e está também em várias plantas e madeiras, que pode facilmente picar o animal, e o resultado é nódulos e pápulas inflamadas, que podem ficar na superfície da pele, e cicatriza por se só. Às vezes elas podem causar feridas traumáticas e profundas, atingindo a além da pele, os gânglios, ossos e órgãos internos. Saiba por que a esporotricose é contagiosa, portanto, os gatos devem ser tratados com luvas até estarem completamente curados.

Já o Toxocariose é causado pelo parasita Toxocara. As larvas são libertadas e crescem no intestino até se transformarem em vermes adultos. E aproximadamente, 40 dias depois, o gato começa a eliminar milhares de ovos através das fezes, e é daí que surge a contaminação para as pessoas. Os gatos são contaminados devido às suas saídas, passeios em lugares que nem mesmo sabemos onde andou. Saiba por tanto que as crianças são as mais atingidas, devido as suas brincadeiras pelo chão, e por levarem objectos à boca. Esta contaminação é de arrepiar, pois ela só se manifesta quando a criança já está adulta. Elas ficam como larvas, e quando adulto os médicos chamam de síndrome de larva Migrans visceral.

Estas larvas entram no sangue e infiltram-se em vários órgãos, e ali ficam, dando origem ao aparecimento de granulomas parasitários, infecções alérgicas, sintomas como febre intermitente, a diminuição ou aumento de apetite, dores musculares, dor no abdómen, tosse, anemia ou lesões oculares. Saiba, porém que este parasita, só atinge 10% dos gatos adultos, e 25% dos gatos com menos de três messes de vida. Saiba também que esta infecção que os gatos apanham através do parasita.

A turbaefoeme, pode entrar no organismo do gato através da placenta, da pele, ingerindo matéria orgânica com restos fecais de animais infectados ou através da amamentação, se sua mãe também estiver infectada. Esta doença é mais propícia em zonas de praia ou em terrenos arenosos, onde os gatos andam livremente. Esta doença quando manifestada nos gatos, dá-se um endurecimento sua pele, principalmente nas áreas do corpo que tem mais contacto com o solo, tosse rouca, apatia, fadiga, palidez das mucosas, diarreia, perda de peso, vómitos esporádicos ou atraso no crescimento. Esta doença quando transmite para as pessoas, é quando o solo esta infectado, ou a areia em que o gato transmitiu a mesma doença. Ela se manifesta nas pessoas na pele, normalmente no pé e as mãos.


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